O arquitecto Alexandre Alves Costa defendeu a criação da região do Noroeste Peninsular, que junte o Norte de Portugal à Galiza, com o Porto como capital, alertando que os arquitectos estão "numa crise absoluta de falta de trabalho".
À margem da conferência Portugal com Norte, no âmbito das comemorações dos 20 anos da TSF, que decorreu esta sexta-feira na Fundação de Serralves, Alexandre Alves Costa afirmou que a constituição da região do Noroeste Peninsular "é uma discussão que os autarcas do Norte com a Junta da Galixa já andam a assistir há mais de 20 anos".
Em declarações à Agência Lusa, o professor catedrático explicou que "não há dúvidas que existem relações de proximidade e uma grande identificação cultural, política e social" entre o Norte de Portugal e a Galiza.
Para Alves Costa esta "é uma invenção já do tempo dos romanos", considerando que esta região tem grandes potencialidades.
"Nós somos bem mais próximos da Galiza e do Noroeste peninsular do que somos do Alentejo. O Porto é a capital simbólica para toda a gente, porque é a cidade que tem mais consistência histórica. Todos os galegos o reconhecem. Por mais importância de natureza monumental que tenha Santiago de Compostela, não tem as capacidades que o Porto tem", sustentou.
O arquitecto disse ainda à Agência Lusa que "o reconhecimento internacional da arquitectura nacional não está a dar trabalho aos arquitectos portugueses", que se encontram "numa crise absoluta de falta de trabalho", alertou.
In:JN
À margem da conferência Portugal com Norte, no âmbito das comemorações dos 20 anos da TSF, que decorreu esta sexta-feira na Fundação de Serralves, Alexandre Alves Costa afirmou que a constituição da região do Noroeste Peninsular "é uma discussão que os autarcas do Norte com a Junta da Galixa já andam a assistir há mais de 20 anos".
Em declarações à Agência Lusa, o professor catedrático explicou que "não há dúvidas que existem relações de proximidade e uma grande identificação cultural, política e social" entre o Norte de Portugal e a Galiza.
Para Alves Costa esta "é uma invenção já do tempo dos romanos", considerando que esta região tem grandes potencialidades.
"Nós somos bem mais próximos da Galiza e do Noroeste peninsular do que somos do Alentejo. O Porto é a capital simbólica para toda a gente, porque é a cidade que tem mais consistência histórica. Todos os galegos o reconhecem. Por mais importância de natureza monumental que tenha Santiago de Compostela, não tem as capacidades que o Porto tem", sustentou.
O arquitecto disse ainda à Agência Lusa que "o reconhecimento internacional da arquitectura nacional não está a dar trabalho aos arquitectos portugueses", que se encontram "numa crise absoluta de falta de trabalho", alertou.
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