A União Africana decidiu esta sexta-feira, na cimeira realizada na Guiné Equatorial, que os seus membros não vão executar o mandado emitido pelo Tribunal Penal Internacional contra o líder líbio, Muamar Kadafi.
Em resolução, a União Africana (UA) "decidiu que os Estados membros não vão cooperar com a execução do mandado de captura" contra o coronel Kadhafi e pedem ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que "implemente resoluções com vista a anular o processo do Tribunal Penal Internacional (TPI) sobre a Líbia".
A UA mostra-se "preocupada pela forma como o procurador do TPI está a gerir a situação" e considera que "o mandado de captura complica seriamente os esforços para uma solução política negociada da crise líbia e para tratar as questões de impunidade e de reconciliação, tendo em conta o interesse das partes envolvidas".
Quarta-feira, o presidente da Comissão da União Africana, Jean Ping, afirmou: "Toda a gente vê que o TPI surge num momento que não é conveniente, para meter mais lenha na fogueira. Já estamos habituados, a isso mas complica a situação. Não sou o único a dizê-lo, mesmo os países ocidentais o dizem."
Os juízes do TPI emitiram mandados de captura contra Kadafi, o seu filho Seif al-Islam e o chefe dos serviços de segurança líbios, Abdallah Al-Senoussi, por crimes contra a humanidade cometidos na Líbia desde 15 de Fevereiro.
In:JN
Em resolução, a União Africana (UA) "decidiu que os Estados membros não vão cooperar com a execução do mandado de captura" contra o coronel Kadhafi e pedem ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que "implemente resoluções com vista a anular o processo do Tribunal Penal Internacional (TPI) sobre a Líbia".
A UA mostra-se "preocupada pela forma como o procurador do TPI está a gerir a situação" e considera que "o mandado de captura complica seriamente os esforços para uma solução política negociada da crise líbia e para tratar as questões de impunidade e de reconciliação, tendo em conta o interesse das partes envolvidas".
Quarta-feira, o presidente da Comissão da União Africana, Jean Ping, afirmou: "Toda a gente vê que o TPI surge num momento que não é conveniente, para meter mais lenha na fogueira. Já estamos habituados, a isso mas complica a situação. Não sou o único a dizê-lo, mesmo os países ocidentais o dizem."
Os juízes do TPI emitiram mandados de captura contra Kadafi, o seu filho Seif al-Islam e o chefe dos serviços de segurança líbios, Abdallah Al-Senoussi, por crimes contra a humanidade cometidos na Líbia desde 15 de Fevereiro.
In:JN