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Doença de Chávez alimenta especulação sobre futuro do país

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A confirmação pelo próprio presidente venezuelano de que lhe foi extraído um tumor com células cancerígenas dissipou as dúvidas sobre a sua doença, mas transferiu as especulações para o futuro da 'revolução bolivariana' e do próprio país.

As dúvidas surgiram pela primeira vez, 13 anos depois de Hugo Chávez chegar ao poder, com as informações sobre a gravidade do seu estado de saúde a alterarem a imagem do chefe de Estado, que passou de "um homem forte e com personalidade" a um comandante com expectativas de recuperação e de vida desconhecidas.

As incertezas, segundo José Carrasquero, professor de ciência política da Universidade Simón Bolívar, "levam a especular sobre o futuro político do país", apesar de "não ter havido uma alteração do ritmo normal da nação e não se perceber um vazio de poder, porque a estrutura governamental continua a funcionar".

A oposição queixa-se da demora em saber o estado de saúde do presidente, que em 10 de junho foi operado de urgência em Cuba, e insiste que este "não está com capacidade para desempenhar as suas funções".

Invocando a Constituição, os opositores insistem que Chávez deve ser substituído pelo vice-presidente, Elias Jaua, o que é considerado prematuro por vários analistas. O próprio vice-presidente afasta essa possibilidade, com o argumento de Chávez ter sido autorizado pela Assembleia Nacional, onde a maioria é afecta ao presidente, a ausentar-se do país, além de que continua de facto a dirigi-lo.

No Partido Socialismo Unido da Venezuela, de Hugo Chávez, a preocupação é garantir que o chefe de Estado regressará em breve, afastando a eventualidade de 'um chavismo sem Chávez' ou uma sucessão antes das eleições presidenciais de dezembro de 2012.




In:JN
 
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