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Juros gregos caem a pique, Risco de Portugal em queda ligeira

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GF Ouro
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As ?yields? gregas estão em forte queda, a beneficiarem da aprovação de uma nova ajuda a Atenas. Os juros de Portugal estão estáveis.

As taxas de juros associadas à dívida grega recuam hoje no mercado secundário depois de os ministros das Finanças da zona euro (Eurogrupo) terem decidido este sábado libertar a quinta tranche do empréstimo à Grécia, no valor de 8,7 mil milhões de euros, no âmbito do actual resgate. A este montante deverão ainda juntar-se mais 3,3 mil milhões da responsabilidade do FMI.

As descidas são mais acentuadas nos prazos mais curtos. O juro das obrigações do Tesouro (OT) da Grécia a 2 anos, por exemplo, tomba mais de 100 pontos-base para 25,781%. No mesmo sentido, as OT a 3 e 4 anos desciam para 26,539% e 23,330%, respectivamente.

A nova ajuda à Grécia num total de 12 mil milhões de euros evita, para já, a falência técnica do país. Além disso, permite à União Europeia ganhar tempo na resolução da crise do euro. O dinheiro deve chegar a Atenas no próximo dia 15 de Julho, depois de o FMI aprovar a parte que lhe cabe na quinta tranche, no dia 8 deste mês.

Os líderes europeus prometeram ainda avançar com um segundo pacote de empréstimos à Grécia, que deverá rondar os 85 mil milhões de euros, adiantando que "os detalhes estarão concluídos nas próximas semanas".

Juros de Portugal abrandam descida

Já os juros de Portugal registam quedas tímidas em praticamente todos os prazos,  Nas obrigações a 2 anos a 'yield' recuava até aos 12,943% e, no mesmo sentido, o juro das OT a 10 anos descia para 10,896%, depois de ter sofrido a maior queda semanal em mais de um ano, na semana passada, aliviando assim ligeiramente o diferencial face à bund alemã para 789 pontos base. As taxas a cinco e 15 anos eram as únicas que subiam.

A limitar as quedas dos juros nacionais no mercado secundário poderá estar o alerta da Standard & Poor's sobre um possível "incumprimento selectivo" da Grécia caso os bancos prolonguem os prazos da dívida helénica, no âmbito do novo plano de resgate que está a ser montado pela Europa.

É neste cenário que o preço dos ‘credit default swaps' (CDS) sobre as OT nacionais a cinco anos - uma forma de avaliar o risco de incumprimento do país - descia 15 pontos para 743 pontos base.

Portugal vai voltar a testar os mercados de dívida esta quarta-feira, com uma emissão de curto prazo. O IGCP, órgão responsável pelo crédito público, vai tentar colocar no mercado uma emissão de Bilhetes do Tesouro a três meses, com um montante indicativo entre 750 e 1.000 milhões de euros. Esta será a primeira emissão desde que o novo Governo de Pedro Passos Coelho tomou posse.

 

 

 



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