O ministro das finanças alemão, Wolfgang Schäuble, criticou hoje a decisão da agência de "rating" norte americana Moody's de desclassificar Portugal, em quatro níveis, passando a considerar "lixo" os títulos da dívida pública lusos.
"Estamos tão surpreendidos com a decisão dessa agência de rating como todos os outros, não compreendo o que está na base dessa avaliação", disse Schäuble, em conferência de imprensa, em Berlim, em resposta a uma questão levantada pela Lusa.
O ministro alemão mostrou-se tanto mais surpreendido, quanto o novo governo de Pedro Passos Coelho acaba de entrar em funções, e prometeu não só cumprir o memorando acordado com a chamada "troika" para sanear as finanças públicas, como até ir mais longe.
"Portugal tem um novo governo deste há algumas semanas, e fomos informados por todas as instituições europeias de que, no que respeita à aplicação das recomendações decidida com base nas conversações com o Banco Central Europeu e da Comissão Europeia e o Fundo Monetário Internacional, está não só a cumprir o calendário, como até a antecipá-lo", acrescentou o ministro democrata cristão.
"Por isso, do nosso ponto de vista, não há qualquer justificação para, neste para momento, tão cedo, a Moody's tomar uma tal decisão", sublinhou Schäuble.
O responsável pelas finanças do maior país da zona euro disse ainda que "é preciso quebrar o oligopólio das agências de rating", lembrando que se referiu várias vezes a esta questão, nas últimas semanas.
In:JN
"Estamos tão surpreendidos com a decisão dessa agência de rating como todos os outros, não compreendo o que está na base dessa avaliação", disse Schäuble, em conferência de imprensa, em Berlim, em resposta a uma questão levantada pela Lusa.
O ministro alemão mostrou-se tanto mais surpreendido, quanto o novo governo de Pedro Passos Coelho acaba de entrar em funções, e prometeu não só cumprir o memorando acordado com a chamada "troika" para sanear as finanças públicas, como até ir mais longe.
"Portugal tem um novo governo deste há algumas semanas, e fomos informados por todas as instituições europeias de que, no que respeita à aplicação das recomendações decidida com base nas conversações com o Banco Central Europeu e da Comissão Europeia e o Fundo Monetário Internacional, está não só a cumprir o calendário, como até a antecipá-lo", acrescentou o ministro democrata cristão.
"Por isso, do nosso ponto de vista, não há qualquer justificação para, neste para momento, tão cedo, a Moody's tomar uma tal decisão", sublinhou Schäuble.
O responsável pelas finanças do maior país da zona euro disse ainda que "é preciso quebrar o oligopólio das agências de rating", lembrando que se referiu várias vezes a esta questão, nas últimas semanas.
In:JN