- Entrou
- Out 11, 2006
- Mensagens
- 38,984
- Gostos Recebidos
- 345
O tribunal de Matosinhos condenou, esta quinta-feira, o pai de uma menor a seis anos de cadeia por ter abusado da filha, na altura com 14 anos, durante pelo menos dois anos.
O homem, que também vinha acusado de molestar sexualmente uma outra filha, surda e muda, foi absolvido desse crime, uma vez que o tribunal considerou o depoimento da menor pouco credível.
O padrinho das menores, de 60 anos, também vinha acusado de ter abusado da criança surda e muda, mas foi absolvido. O advogado do pai já disse ao JN que ia recorrer da decisão. Ao longo do julgamento os dois homens sempre negaram ter abusado das crianças.
O arguido já tinha sido condenado noutro processo por atentado ao pudor. O padrinho, co-arguido no processo por alegadamente ter molestado uma das raparigas, já numa fase posterior, foi absolvido.
Pesaram na pena aplicada o facto de o arguido ser pai da vítima, a menoridade desta à data dos factos e, entre outras circunstâncias agravantes, a frequência dos abusos e a resposta à resistência com maus-tratos.
O Ministério Público sustentava que a menina surda-muda teria sido violada pelo pai entre 2000 e 2006, mas só em 2007, já com 14 anos, terá denunciado a situação a uma professora, depois de aprender linguagem gestual.
Segundo a acusação, teria sido abusada também, numa fase posterior, pelo padrinho.
O caso da irmã foi denunciado pela própria quando soube dos relatos daquela e acabou por ser o único dado como provado pelo tribunal.
O colectivo de juízes considerou que o testemunho da menor surda-muda "não tinha credibilidade", já que o IML não confirmou os actos sexuais de relevo relatados.
A rapariga também terá entrado em contradição, nas várias fases do processo sobre o autor das alegadas agressões sexuais de que se declarou vítima, imputando-as numa altura ao pai e noutra ao padrinho.
Confrontada com as contradições, desculpou-se que interpretara mal a linguagem gestual.
Jornal de Notícias
O homem, que também vinha acusado de molestar sexualmente uma outra filha, surda e muda, foi absolvido desse crime, uma vez que o tribunal considerou o depoimento da menor pouco credível.
O padrinho das menores, de 60 anos, também vinha acusado de ter abusado da criança surda e muda, mas foi absolvido. O advogado do pai já disse ao JN que ia recorrer da decisão. Ao longo do julgamento os dois homens sempre negaram ter abusado das crianças.
O arguido já tinha sido condenado noutro processo por atentado ao pudor. O padrinho, co-arguido no processo por alegadamente ter molestado uma das raparigas, já numa fase posterior, foi absolvido.
Pesaram na pena aplicada o facto de o arguido ser pai da vítima, a menoridade desta à data dos factos e, entre outras circunstâncias agravantes, a frequência dos abusos e a resposta à resistência com maus-tratos.
O Ministério Público sustentava que a menina surda-muda teria sido violada pelo pai entre 2000 e 2006, mas só em 2007, já com 14 anos, terá denunciado a situação a uma professora, depois de aprender linguagem gestual.
Segundo a acusação, teria sido abusada também, numa fase posterior, pelo padrinho.
O caso da irmã foi denunciado pela própria quando soube dos relatos daquela e acabou por ser o único dado como provado pelo tribunal.
O colectivo de juízes considerou que o testemunho da menor surda-muda "não tinha credibilidade", já que o IML não confirmou os actos sexuais de relevo relatados.
A rapariga também terá entrado em contradição, nas várias fases do processo sobre o autor das alegadas agressões sexuais de que se declarou vítima, imputando-as numa altura ao pai e noutra ao padrinho.
Confrontada com as contradições, desculpou-se que interpretara mal a linguagem gestual.
Jornal de Notícias