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Etarra envolvido nos atentados contra o rei Juan Carlos foi detido em Cambridge

florindo

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Eneko Gogeaskoetxea Arronategui vivia com a sua família uma existência tranquila na localidade de Cambrigde, no Reino Unido. Sob uma identidade falsa e num país estrangeiro nenhum dos seus vizinhos terá desconfiado que por detrás da aparência familiar se encontrava um membro do grupo separatista basco que participou no plano do Museu Guggenheim, em 1997, cujo objectivo era a morte do Rei de Espanha.

Uma equipa conjunta da Scotland Yard e da Cambridgeshire detiveram Arronategui quando este saia da sua casa de manhã, numa operação que decorreu sem sobressaltos.

De acordo com o The Guardian, sobre o etarra impendia um mandato de procura europeu com as seguintes acusações: «participação em grupo armado, tentativa de assassinato do rei, morte resultante de terrorismo, posse de armas, furto e falsificação».

De acordo com o espanhol El País, o terrorista pertence à cúpula militar da ETA, porém é possível que estivesse afastado da direcção há anos. Terá sido localizado devido à denúncia de um cidadão espanhol que se cruzou com ele e o reconheceu.

Trata-se de um especialista informático que, de acordo com fontes dos serviços secretos espanhóis, terá sido o responsável por melhorar o potencial destrutivo dos explosivos utilizados pela ETA a partir de 2006. De acordo com o EL País, os serviços de informação atribuem-lhe um papel de destaque na organização logística do grupo terrorista entre 2006 e 2007.

Em 1997 o comando Katu, subgrupo ao qual pertencia, planeou o homicídio do rei Don Juan Carlos durante a inauguração do Museu Guggenheim, em Bilbao.

Foram escondidas granadas, lança-granadas, metralhadoras e um recepto em vasos de flores com o símbolo da cidade e a estratégia estava a postos para lançar o pânico na inauguração. Porém, um dos terroristas, Eneko, que se fazia passar por um trabalhador municipal foi abordado por um polícia que lhe pediu a identificação. Sem pensar duas vezes Eneko disparou à queima roupa contra o homem e denunciou o plano que cuidadosamente tinham delineado.

O falhanço deste ataque viria a prejudicar a organização e a desarticulação que causou permitiu que outros ataques que já tinham planeado não chegassem a acontecer.

SOL
 
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