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Pese qualquer falha de tradução, na Alemanha, os horóscopos projectam dias felizes para os nativos do signo do dragão. A história faz a defesa de uma conclusão óbvia e pouco precipitada das presenças do FC Porto por estas paisagens, recordando as três anteriores visitas dos campeões nacionais a este local de estágio.
Uma dedução que não envolve maior risco só porque a nova temporada ainda cheira a fresco e admite todas as candidaturas e insinuações aos momentos de glória. Efectivamente, este exercício de futurologia está protegido pela tradição germânica dos azuis e brancos, pintada em tons de sucesso a nível nacional e internacional.
As recordações alemãs evocam alguns dos mais inesquecíveis episódios da história portista, partindo da primeira maior conquista do clube à dimensão europeia. O calcanhar de Madjer e a surpreendente vitória na Taça dos Campeões Europeus na final de Viena, com o Bayern, pressagiaram o cruzamento feliz do dragão com adversários da Bundesliga...
Se muitos dos actuais craques do plantel ainda não eram nascidos ou desconhecem a aventura de 27 de Maio de 1987, mais familiarizados estarão com os feitos alcançados após a primeira passagem por Marienfeld, em 2004. José Mourinho traçou, ali, a estratégia que o conduziria ao triunfo na Liga dos Campeões. Onde? Curiosamente, Gelsenkirchen, outra cidade alemã.
Da segunda visita a esta rural e tranquila localidade da Vestfália ficaram mais relatos de gente feliz de dragão ao peito. Em 2008, Jesualdo Ferreira não representou o papel de vencedor da mais importante prova de clubes da UEFA, mas sempre chegou longe, aos quartos-de-final: o Schalke 04, pois então, foi o desmancha-prazeres desta viagem...
A última época reproduz, naturalmente, as imagens mais nítidas e coloridas do êxito da equipa liderada por André Villas Boas.
A Bola