A UGT considerou, esta sexta-feira, que a descida da Taxa Social Única vai levar ao "aumento brutal" do IVA de alguns produtos e considerou ilegítimo que o corte nas contribuições patronais possa ser superior a 4%.
"Para compensar a descida da TSU, vai haver um aumento brutal do IVA de produtos que vão ser pagos pelas famílias", disse o secretário-geral da UGT, João Proença, em conferência de imprensa.
O sindicalista considerou "completamente ilegítimo" que a TSU paga pelas empresas possa descer mais que 4 por cento, alegando que não existem estudos que sustentem essa possibilidade.
Para a UGT, a redução da TSU deve estar ligada ao aumento do Salário Mínimo Nacional (SMN)e só deve ser aplicada nas empresas de capital intensivo, que têm salários mais baixos, sujeitas à competição internacional.
"Só deve ser reduzida a TSU dos salários até ao valor de dois SMN e uma parte do que as empresas vão poupar com a redução das contribuições para a Segurança social deve ser canalizada para aumento do SMN, que em Portugal é auferido por 6 por cento dos trabalhadores", disse João Proença.
Segundo o sindicalista, uma eventual redução da TSU das grandes empresas não terá influência na sua competitividade, contribuindo apenas para o aumento dos lucros.
In:JN
"Para compensar a descida da TSU, vai haver um aumento brutal do IVA de produtos que vão ser pagos pelas famílias", disse o secretário-geral da UGT, João Proença, em conferência de imprensa.
O sindicalista considerou "completamente ilegítimo" que a TSU paga pelas empresas possa descer mais que 4 por cento, alegando que não existem estudos que sustentem essa possibilidade.
Para a UGT, a redução da TSU deve estar ligada ao aumento do Salário Mínimo Nacional (SMN)e só deve ser aplicada nas empresas de capital intensivo, que têm salários mais baixos, sujeitas à competição internacional.
"Só deve ser reduzida a TSU dos salários até ao valor de dois SMN e uma parte do que as empresas vão poupar com a redução das contribuições para a Segurança social deve ser canalizada para aumento do SMN, que em Portugal é auferido por 6 por cento dos trabalhadores", disse João Proença.
Segundo o sindicalista, uma eventual redução da TSU das grandes empresas não terá influência na sua competitividade, contribuindo apenas para o aumento dos lucros.
In:JN