Numerosas pessoas, em fuga da grave seca que atinge a Somália, estão a morrer de fome e de desidratação durante a viagem para países vizinhos, indicou o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados, esta sexta-feira.
"Numerosas pessoas morrem no caminho, de acordo com aquilo que nos é comunicado", declarou num encontro com a imprensa uma porta-voz do ACNUR, Melissa Fleming, sem precisar o número de mortos.
Explicou que há relatos "atrozes" de mães cujos filhos morreram quando fugiam do país, palco de violências constantes e de uma grave seca que provocou um verdadeiro êxodo nas últimas semanas.
Cerca de 1700 somalis chegam todos os dias à região etíope de Dolo Ado (sudeste), perto da fronteira, à procura de água e alimento.
Mas as equipas das agências humanitárias presentes no sudeste da Etiópia debatem-se com "a ausência de uma ajuda internacional mais rápida e robusta destinada a responder à crise das deslocações provocada pela seca no Corno de África", advertiu Melissa Fleming.
Um grande número destes refugiados tenta também instalar-se no maior campo do mundo, Dadaad, no Quénia, que abriga já perto de 400 mil refugiados.
In:JN
"Numerosas pessoas morrem no caminho, de acordo com aquilo que nos é comunicado", declarou num encontro com a imprensa uma porta-voz do ACNUR, Melissa Fleming, sem precisar o número de mortos.
Explicou que há relatos "atrozes" de mães cujos filhos morreram quando fugiam do país, palco de violências constantes e de uma grave seca que provocou um verdadeiro êxodo nas últimas semanas.
Cerca de 1700 somalis chegam todos os dias à região etíope de Dolo Ado (sudeste), perto da fronteira, à procura de água e alimento.
Mas as equipas das agências humanitárias presentes no sudeste da Etiópia debatem-se com "a ausência de uma ajuda internacional mais rápida e robusta destinada a responder à crise das deslocações provocada pela seca no Corno de África", advertiu Melissa Fleming.
Um grande número destes refugiados tenta também instalar-se no maior campo do mundo, Dadaad, no Quénia, que abriga já perto de 400 mil refugiados.
In:JN