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Um estudo australiano mostra que as crianças que começam a falar mais tarde não têm mais probabilidade de ter problemas de saúde mental na adolescência.
Investigadores da Universidade do Oesta da Austrália avaliaram mais de 1400 crianças desde os dois anos até à adolescência e verificaram que as que tiveram mais dificuldade em iniciar a linguagem não eram mais tímidos, depressivos ou agressivos do que as crianças com um desenvolvimento normal.
«Um atraso no vocabulário aos dois anos não é um factor de risco para posteriores transtornos emocionais ou de comportamento», pode ler-se nas conclusões do estudo publicado na revista Pediatrics. Habitualmente, as crianças com dois anos dizem cerca de cem palavras, mas há muitas variações.
Aproximadamente uma em cada dez crianças tinha algum atraso na linguagem. 13 por cento das crianças que começaram a falar mais tarde eram tímidas ou menos activas aos dois anos, enquanto apenas oito por cento das crianças que estavam dentro dos parâmetros normais tinham essas características. No entanto, essa diferença desapareceu por volta dos cinco anos.
Os investigadores recomendam «esperar para ver» até à idade escolar, uma vez que nesta idade, quase todas as crianças acabam por desenvolver a linguagem correctamente.
Investigadores da Universidade do Oesta da Austrália avaliaram mais de 1400 crianças desde os dois anos até à adolescência e verificaram que as que tiveram mais dificuldade em iniciar a linguagem não eram mais tímidos, depressivos ou agressivos do que as crianças com um desenvolvimento normal.
«Um atraso no vocabulário aos dois anos não é um factor de risco para posteriores transtornos emocionais ou de comportamento», pode ler-se nas conclusões do estudo publicado na revista Pediatrics. Habitualmente, as crianças com dois anos dizem cerca de cem palavras, mas há muitas variações.
Aproximadamente uma em cada dez crianças tinha algum atraso na linguagem. 13 por cento das crianças que começaram a falar mais tarde eram tímidas ou menos activas aos dois anos, enquanto apenas oito por cento das crianças que estavam dentro dos parâmetros normais tinham essas características. No entanto, essa diferença desapareceu por volta dos cinco anos.
Os investigadores recomendam «esperar para ver» até à idade escolar, uma vez que nesta idade, quase todas as crianças acabam por desenvolver a linguagem correctamente.