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A Wet-A-Line Tours, uma empresa turística norte-americana, está a ser investigada no Estado da Geórgia. Em causa estará a venda de experiências sexuais na Amazónia aos seus clientes.
De acordo com a Folha de São Paulo, que cita uma notícia do The New York Times, a empresa enfrenta outro processo judicial no Brasil, tal como a Santana Ecofish Safari, outra empresa que actuava em Manaus.
Dezena e meia de jovens terão sido abusadas em viagens em supostos barcos de pesca que eram, na verdade, luxuosos iates.
Barcos onde as jovens naturais da cidade de Autazes, a mais de 100 quilómetros de Manaus, eram aliciadas.
«O pacote incluía turismo sexual», confirma Sérgio Fontes, superintendente da Polícia Federal no Amazonas.
De acordo com a Folha, há seis acusados, entre os quais os responsáveis da Wet-A-Line Tours e da Santana Ecofish Safari.
A Equality Now, um grupo activista dos Estados Unidos, diz que quatro menores indígenas foram «vendidas como prostitutas». Nos barcos foram-lhes dadas bebidas alcoólicas e drogas.
Em declarações à polícia, Richard Schair, proprietário da Wet-A-Line Tours, terá negado as acusações.
SOL