O euro está hoje em queda acentuada, perante os receios de que a crise de dívida soberana se alastre à Itália.
A moeda única está, nesta altura, a perder 0,63% para 1,4175 dólares, a caminho da segunda queda consecutiva. Tudo por causa dos receios de que a crise de dívida soberana pode alastrar à Itália, perante a divisão dos líderes europeus sobre a forma da nova ajuda à Grécia.
Os juros da Itália a dez anos bateram máximos desde a adesão do país ao euro no mercado secundário, na passada sexta-feira. Também na bolsa foram visíveis sinais de tensão em relação à Itália, com as acções do Unicredit, o maior banco transalpino, a tombar perto de 8%, devido aos receios sobre os resultados dos testes de stress aos bancos europeus, que serão conhecidos no final desta semana.
"A Itália é uma economia muito grande, e se assistirmos, de facto, a um contágio a Itália, então o Banco Central Europeu, a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional têm de arranjar um plano totalmente diferente para lidar com o problema", afirmou Khoon Goh, especialista do ANZ National Bank, à Bloomberg.
O súbito contágio da crise da dívida soberana a Itália, a terceira maior economia do euro, levou o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, a convocar para hoje uma cimeira de emergência com o presidente da Comissão, Durão Barroso e os três ‘senhores' do euro, Jean-Claude Juncker do Eurogrupo, Jean-Claude Trichet do BCE e o comissário Olli Rehn. O encontro antecede a reunião de ministros de finanças do euro, onde se estreia o ministro das Finanças de Portugal, Vítor Gaspar, que vai aproveitar a oportunidade para impressionar os seus colegas com as últimas medidas tomadas pelo Governo além do plano acordado com a ‘troika'.
In:Economico
A moeda única está, nesta altura, a perder 0,63% para 1,4175 dólares, a caminho da segunda queda consecutiva. Tudo por causa dos receios de que a crise de dívida soberana pode alastrar à Itália, perante a divisão dos líderes europeus sobre a forma da nova ajuda à Grécia.
Os juros da Itália a dez anos bateram máximos desde a adesão do país ao euro no mercado secundário, na passada sexta-feira. Também na bolsa foram visíveis sinais de tensão em relação à Itália, com as acções do Unicredit, o maior banco transalpino, a tombar perto de 8%, devido aos receios sobre os resultados dos testes de stress aos bancos europeus, que serão conhecidos no final desta semana.
"A Itália é uma economia muito grande, e se assistirmos, de facto, a um contágio a Itália, então o Banco Central Europeu, a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional têm de arranjar um plano totalmente diferente para lidar com o problema", afirmou Khoon Goh, especialista do ANZ National Bank, à Bloomberg.
O súbito contágio da crise da dívida soberana a Itália, a terceira maior economia do euro, levou o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, a convocar para hoje uma cimeira de emergência com o presidente da Comissão, Durão Barroso e os três ‘senhores' do euro, Jean-Claude Juncker do Eurogrupo, Jean-Claude Trichet do BCE e o comissário Olli Rehn. O encontro antecede a reunião de ministros de finanças do euro, onde se estreia o ministro das Finanças de Portugal, Vítor Gaspar, que vai aproveitar a oportunidade para impressionar os seus colegas com as últimas medidas tomadas pelo Governo além do plano acordado com a ‘troika'.
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