A banca portuguesa esteve hoje na primeira linha das acções que mais perderam numa sessão negra nas bolsas.
O BCP, que tem sido castigado pela sua exposição à Grécia, encerrou a tombar 7,12% mas durante a sessão chegou a cair 9,4% para 0,31 euros, o valor mais baixo de sempre. Em apenas cinco sessões o banco liderado por Carlos Santos Ferreira perdeu 19% do seu valor de mercado, o equivalente a 440 milhões de euros. O balanço de 2011 é ainda mais negativo: a cotação do BCP encolheu 40%.
Para além da queda das acções, a mais acentuada desde 27 de Abril do ano passado, o BCP também se destacou no campo da liquidez. Trocaram hoje de mãos 132 milhões de papéis do banco, valor bem acima da liquidez média diária dos últimos 12 meses, que ronda os 25 títulos transaccionados.
Outro dos títulos apanhados na tempestade que hoje se viu nas bolsas foi o BES. O banco de Ricardo Salgado terminou a desvalorizar 6,19% para 2,28 euros, um mínimo de 1995. No mesmo sentido, o Banif afundou 4,83% e o BPI cedeu 4,51%.
Tudo somado e os quatro bancos portugueses com lugar no PSI 20 - que hoje perdeu 4,28% - emagreceram 930 milhões de euros nas últimas cinco sessões em bolsa, fustigados pelo corte do ‘rating' português atribuído pela Moody's, pela ansiedade em torno dos resultados dos ‘stress tests' e, sobretudo, pelos receios de que a crise grega está a alastrar para a economia italiana, que pesa 16% no PIB da zona euro. A banca portuguesa não foi, de todo, caso isolado na Europa, onde o sector financeiro liderou as perdas no autêntico ‘sell-off' que se viu nas bolsas.
Consulte aqui todas as cotações
In:Economico
O BCP, que tem sido castigado pela sua exposição à Grécia, encerrou a tombar 7,12% mas durante a sessão chegou a cair 9,4% para 0,31 euros, o valor mais baixo de sempre. Em apenas cinco sessões o banco liderado por Carlos Santos Ferreira perdeu 19% do seu valor de mercado, o equivalente a 440 milhões de euros. O balanço de 2011 é ainda mais negativo: a cotação do BCP encolheu 40%.
Para além da queda das acções, a mais acentuada desde 27 de Abril do ano passado, o BCP também se destacou no campo da liquidez. Trocaram hoje de mãos 132 milhões de papéis do banco, valor bem acima da liquidez média diária dos últimos 12 meses, que ronda os 25 títulos transaccionados.
Outro dos títulos apanhados na tempestade que hoje se viu nas bolsas foi o BES. O banco de Ricardo Salgado terminou a desvalorizar 6,19% para 2,28 euros, um mínimo de 1995. No mesmo sentido, o Banif afundou 4,83% e o BPI cedeu 4,51%.
Tudo somado e os quatro bancos portugueses com lugar no PSI 20 - que hoje perdeu 4,28% - emagreceram 930 milhões de euros nas últimas cinco sessões em bolsa, fustigados pelo corte do ‘rating' português atribuído pela Moody's, pela ansiedade em torno dos resultados dos ‘stress tests' e, sobretudo, pelos receios de que a crise grega está a alastrar para a economia italiana, que pesa 16% no PIB da zona euro. A banca portuguesa não foi, de todo, caso isolado na Europa, onde o sector financeiro liderou as perdas no autêntico ‘sell-off' que se viu nas bolsas.
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