A Câmara Municipal da Póvoa de Varzim está, há cerca de um ano, a tentar encontrar um trabalhador para integrar os quadros do município, mas até agora "sem sucesso".
Em Maio de 2010, a autarquia decidiu integrar nos seus quadros um coveiro para o cemitério local, mas o único candidato que apareceu nos três concursos já realizados "não preenchia os requisitos pedidos, tendo chumbado nas provas práticas", adiantou Macedo Vieira à agência Lusa.
Quanto ao trabalho a realizar, o concurso especifica que este trabalhador terá que "proceder à abertura e aterro de sepulturas, ao depósito e ao levantamento dos restos mortais e cuidar do sector do cemitério que lhe está distribuído"
A remuneração para este emprego corresponde ao salário mínimo para a função pública, mas, "há sempre pessoas que deixam gorjetas muito generosas e, na maior parte dos meses, os coveiros conseguem duplicar os seus salários".
Macedo Vieira lamenta o vazio do concurso, sobretudo numa altura em que "as pessoas se queixam tanto da falta de empregos e quando surgem possibilidades de trabalho, ninguém aparece".
O autarca acredita que esta situação se deve ao facto de em Portugal "as pessoas não aceitarem qualquer emprego, porque se criou a sensação de bem-estar oriunda de um passado recente".
In:JN
Em Maio de 2010, a autarquia decidiu integrar nos seus quadros um coveiro para o cemitério local, mas o único candidato que apareceu nos três concursos já realizados "não preenchia os requisitos pedidos, tendo chumbado nas provas práticas", adiantou Macedo Vieira à agência Lusa.
Quanto ao trabalho a realizar, o concurso especifica que este trabalhador terá que "proceder à abertura e aterro de sepulturas, ao depósito e ao levantamento dos restos mortais e cuidar do sector do cemitério que lhe está distribuído"
A remuneração para este emprego corresponde ao salário mínimo para a função pública, mas, "há sempre pessoas que deixam gorjetas muito generosas e, na maior parte dos meses, os coveiros conseguem duplicar os seus salários".
Macedo Vieira lamenta o vazio do concurso, sobretudo numa altura em que "as pessoas se queixam tanto da falta de empregos e quando surgem possibilidades de trabalho, ninguém aparece".
O autarca acredita que esta situação se deve ao facto de em Portugal "as pessoas não aceitarem qualquer emprego, porque se criou a sensação de bem-estar oriunda de um passado recente".
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