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Mercados dão tréguas a Portugal, Grécia, Espanha e Itália

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GF Ouro
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Mai 2, 2009
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Os juros dos títulos de dívida portuguesa estão hoje a cair na maioria dos prazos. Já as 'yields' da Irlanda estão sob pressão.

A tranquilizar os investidores está a expectativa do anúncio de uma cimeira europeia de urgência para discutir uma nova solução para a Grécia.

É neste cenario que os juros das obrigações do Tesouro (OT) português descem na maioria das maturidades. A taxa a dez anos recua para os 12,684%, aliviando o diferencial ou ‘spread' entre as obrigações a dez anos e as bund alemãs para 998 pontos base. Também os juros dos títulos a dois, três, cinco, oito, nove, 15 e 30 anos estão hoje a descer.

Olhando para os juros das obrigações italianas a tendência também é de alivio, numa altura em que o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, está a fazer todos os esforços para impressionar os investidores e tentar acalmar os mercados garantindo a aprovação de um novo pacote de medidas de austeridade. O ministro das Finanças, Giulio Tremonti, deixou mesmo mais cedo a reunião do Ecofin de ontem para ultimar as medidas que deverão ser aprovadas pelo Parlamento nos próximos dias. A taxa das OT a dez anos desce para 5,469, depois de ter atingido ontem um máximo de 14 anos.

A Itália colocou ontem no mercado 6,75 mil milhões de euros de dívida a um ano, com uma taxa média ponderada de 3,67%, bastante acima dos 2,147% pagos a 10 de Junho pela mesma maturidade. Amanhã, Roma regressa aos mercados de dívida com três leilões de maturidades mais longas, onde pretende colocar entre 2,95 e cinco mil milhões de euros.

Pelo mesmo caminho seguem as 'yields' dos títulos de dívida de Espanha, que descem em todos os prazos. O juro a dez anos alivia para 5,754%.

A Grécia, que está no centro do furacão da crise de dívida, também está hoje a conseguir sacudir a pressão dos mercados.

No que toca à Irlanda, o nervosismo dos investidores em relação ao país está hoje a agravar-se. Os juros sobem em todas as maturidades e a taxa a dez anos atingiu mesmo um máximo desde a entrada na zona euro, nos 13,81%, a reflectir o corte do 'rating' para um nível considerado 'lixo' efectuado ontem pela Moody's, uma semana depois de ter feito o mesmo a Portugal.



In:Economico
 
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