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Pressão alivia sobre o risco da dívida portuguesa

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GF Ouro
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Os juros dos títulos de dívida de Portugal estão hoje a descer, no dia em que devem ser conhecidas mais medidas de austeridade.

As 'yields' das Obrigações do Tesouro (OT) descem na generalidade dos prazos, mesmo depois de a Fitch ter cortado ontem o 'rating' da Grécia para 'CCC', algures entre 'lixo' e incumprimento, perante os desentendimentos entre os líderes europeus sobre o novo resgate a Atenas. A taxa a dez anos recua para os 12,691%, aliviando o diferencial ou ‘spread' entre as obrigações a dez anos e as bund alemãs para 996 pontos base. Nos prazos mais curtos, os juros das OT a dois e cinco anos descem para 17,673 e 16,726%, respectivamente.

Os indicadores de risco da dívida portuguesa aliviam também num dia em que o ministro das Finanças explica como vai ser cobrado o novo imposto extraordinário sobre o subsídio de Natal anunciado no Parlamento. Vítor Gaspar deverá ainda anunciar novas medidas para corrigir o desvio do défice no primeiro trimestre face às metas acordadas com a 'troika'.

Quanto à Grécia, os juros das obrigações também estão a descer na maioria dos prazos. Apenas as maturidades a dois (30,644%), três (31,163%) e dez (16,986%) anos estão hoje a subir.

Mercados castigam Itália e Espanha

Já os juros das obrigações italianas sobem em todas as frentes. A 'yield' a dez anos avança para os 5,619%, ao mesmo tempo que as taxas a dois e cinco anos crescem até aos 4,145% e 5,085%, respectivamente.

Tudo isto no dia em que o Estado italiano regressa aos mercados de dívida com três leilões de maturidades mais longas (de 5 a 15 anos), onde pretende colocar entre 2,95 e cinco mil milhões de euros. Na segunda-feira, Roma colocou no mercado 6,75 mil milhões de euros de dívida a um ano, com uma taxa média ponderada de 3,67%, bastante acima dos 2,147% pagos a 10 de Junho pela mesma maturidade.

Pelo mesmo caminho seguem os juros de Espanha. A taxa a dez anos está nos 5,873%. A ministra das Finanças espanhola exigiu hoje uma resposta "rápida, determinada e clara" dos líderes europeus para resolver a crise de dívida da Grécia e evitar um contágio a outros países da zona euro.



In:Economico
 
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