O economista-chefe do banco finlandês Aktia Oyj alerta que a Finlândia pode ter os mesmos problemas que Portugal agora enfrenta.
Timo Tyrvaeinen considera que a Finlândia, um dos seis países da zona euro com 'rating' máximo de 'AAA', pode enfrentar, na próxima década, um destino similar ao de Portugal, que agora é considerado ‘lixo' aos olhos da Moody's, a menos que consiga fazer crescer novos sectores industriais e reduzir a dependência em relação à Nokia.
É que a tecnológica finlandesa anunciou o despedimento de 1.900 colaboradores desde o ano passado, o equivalente a 10% da sua força de trabalho local. E, desde Janeiro, a Nokia já perdeu 50% do seu valor em bolsa. Além disso, sem crescimento económico, a Finlândia terá de aumentar o seu endividamento para 'pagar' o rápido envelhecimento da população, alerta o especialista.
"A Finlândia tem um problema de competitividade subjacente e um desiquilíbrio das contas públicas exacerbado pelo envelhecimento da população", explicou Timo Tyrvaeinen.
Em entrevista à Bloomberg, o economista-chefe do banco finlandês Aktia Oyj acrescentou que "dentro de 10 anos, podemos ter problemas semelhantes aos que Portugal está agora a enfrentar".
De acordo com previsões do Eurostat, haverá apenas três trabalhadores finlandeses por cada pensionista em 2015, face ao actual rácio de quatro finlandeses activos por cada pensionista. Já números da Comissão Europeia apontam para que a dívida do país cresça para mais de 50% do PIB este ano, face aos 34% registados há três anos.
In:Economico
Timo Tyrvaeinen considera que a Finlândia, um dos seis países da zona euro com 'rating' máximo de 'AAA', pode enfrentar, na próxima década, um destino similar ao de Portugal, que agora é considerado ‘lixo' aos olhos da Moody's, a menos que consiga fazer crescer novos sectores industriais e reduzir a dependência em relação à Nokia.
É que a tecnológica finlandesa anunciou o despedimento de 1.900 colaboradores desde o ano passado, o equivalente a 10% da sua força de trabalho local. E, desde Janeiro, a Nokia já perdeu 50% do seu valor em bolsa. Além disso, sem crescimento económico, a Finlândia terá de aumentar o seu endividamento para 'pagar' o rápido envelhecimento da população, alerta o especialista.
"A Finlândia tem um problema de competitividade subjacente e um desiquilíbrio das contas públicas exacerbado pelo envelhecimento da população", explicou Timo Tyrvaeinen.
Em entrevista à Bloomberg, o economista-chefe do banco finlandês Aktia Oyj acrescentou que "dentro de 10 anos, podemos ter problemas semelhantes aos que Portugal está agora a enfrentar".
De acordo com previsões do Eurostat, haverá apenas três trabalhadores finlandeses por cada pensionista em 2015, face ao actual rácio de quatro finlandeses activos por cada pensionista. Já números da Comissão Europeia apontam para que a dívida do país cresça para mais de 50% do PIB este ano, face aos 34% registados há três anos.
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