Pelo menos 55 condenados à morte no Zimbabué aguardam a execução porque o governo não consegue contratar um carrasco, disse uma senadora.
"A impossibilidade de encontrar um carrasco obrigou um homem a passar 13 anos na prisão, apesar de ter sido condenado à morte", declarou Enna Chitsa num debate no Senado (câmara alta do parlamento), citada, quinta-feira, pelo diário governamental Herald.
"Ele afirma que é enforcado todos os dias, porque sabe que acabará por ser executado", acrescentou.
Um outro senador, Morgan Femai, pediu ao governo para perdoar os condenados à morte.
A última execução no Zimbabué ocorreu em 2004 e o governo publica regularmente anúncios na imprensa para preencher o lugar de carrasco, vago desde 2005.
Durante o mesmo debate, a senador Monica Mutsvangwa destacou as péssimas condições existentes nas prisões do país, onde os detidos são mal alimentados e têm apenas direito a um cobertor por pessoa.
In:JN
"A impossibilidade de encontrar um carrasco obrigou um homem a passar 13 anos na prisão, apesar de ter sido condenado à morte", declarou Enna Chitsa num debate no Senado (câmara alta do parlamento), citada, quinta-feira, pelo diário governamental Herald.
"Ele afirma que é enforcado todos os dias, porque sabe que acabará por ser executado", acrescentou.
Um outro senador, Morgan Femai, pediu ao governo para perdoar os condenados à morte.
A última execução no Zimbabué ocorreu em 2004 e o governo publica regularmente anúncios na imprensa para preencher o lugar de carrasco, vago desde 2005.
Durante o mesmo debate, a senador Monica Mutsvangwa destacou as péssimas condições existentes nas prisões do país, onde os detidos são mal alimentados e têm apenas direito a um cobertor por pessoa.
In:JN