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Ministério Público arquivou processo de morte de idosos num lar

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GF Ouro
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O Ministério Público arquivou o caso dos quatro idosos que morreram, no início de dezembro do ano passado, num lar na Charneca da Caparica. A Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa revelou que não existiam sinais de violência ou falta de cuidados nos idosos.O caso aconteceu a 7 de dezembro de 2010 quando o INEM foi chamado ao local para prestar socorro a uma idosa e encontrou outras trs pessoas de idade j sem vida.

O lar ilegal foi encerrado nesse mesmo dia pela Segurana Social e o Ministrio Pblico de Almada informou que tinha aberto um inqurito para averiguar as mortes dos idosos com idades entre os 72 e os 96 anos.

Foi recolhida prova bastante de no ter ocorrido crime na morte dos quatro idosos, razo pala qual os autos foram arquivados, l-se numa nota publicada na internet pela Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa.

O mesmo documento acrescenta que os falecidos estavam nutridos, hidratados, higienizados e medicados e no revelavam sinais de violncia e que os demais utentes e seus visitantes corroboraram o sentido das percias, quanto ao cuidado com os idosos por parte do pessoal.

Os primeiros resultados das autpsias realizadas aos quatro idosos foram inconclusivos. No entanto, em maro e aps novos exames a Procuradoria-Geral da Repblica revelou que os relatrios mdico-legais apontavam para a morte natural.

A nota ontem divulgada refere que um homem de 79 anos faleceu por asfixia por aspirao de vmito (sendo que dividia o quarto com outro utente). Uma mulher de 92 anos faleceu de pneumonia, outra de 72 anos morreu de insuficincia cardaca. O outro idoso, um homem, de 96 anos, faleceu de hemorragia digestiva alta, resultante de varizes esofgicas.

A proprietria do lar ficou satisfeita com o arquivamento do processo e considerou que foi feita justia.

Maria de Ftima Machado afirmou Lusa, que est tranquila e com uma sensao de dever cumprido e que o arquivamento do processo mostra que os idosos eram bem tratados, e que faleceram por terem condies de sade delicadas.



In: Rtp
 

florindo

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Proprietária de lar ilegal diz que "foi feita justiça"



A proprietária do lar ilegal na Charneca da Caparica onde, em Dezembro de 2010, faleceram quatro idosos diz estar "satisfeita" com a notícia do arquivamento do processo e considerou que "foi feita justiça".

Em declarações à agência Lusa, Maria de Fátima Machado disse estar "satisfeita com a notícia", que, considera, "só vem provar" o que "sempre" afirmou: "Que os idosos eram muito bem tratados, e que faleceram por terem condições de saúde delicadas", acrescentou.

O Ministério Público (MP) anunciou, na quinta-feira, ter concluído que não houve crime no caso e que o inquérito está, por isso, encerrado.

A informação foi avançada pela Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), através do seu sítio na Internet, onde pode ler-se também que "os falecidos estavam nutridos, hidratados, higienizados e medicados, e não revelavam sinais de violência".

A mesma nota acrescenta que "os demais utentes e seus visitantes corroboraram o sentido das perícias quanto ao cuidado com os idosos por parte do pessoal" e que "as instalações estavam higienizadas".

A ex-proprietária, que vive agora apenas da sua reforma, afirmou-se hoje - como no dia em que abriu as portas da moradia de dois andares onde funcionava o lar aos jornalistas - "tranquila e com uma sensação de dever cumprido".

O lar ilegal foi encerrado pela Segurança Social no dia 7 de Dezembro de 2010 por não ter alvará. O alerta foi dado pelo Instituto Nacional de Emergência Médica, que, chamado ao local para prestar socorro a uma idosa, se deparou com outros três corpos.

Jornal de Notícias
 
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