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Com reforma de dois médicos SAP fechou à noite

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GF Ouro
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O encerramento do Serviço de Atendimento Permanente do Centro de Saúde de Mêda no período nocturno, entre as 20.00 horas e as 08.00 horas, está a ser contestado pela Câmara Municipal e pela população, por fazer "muita falta".

Segundo o presidente da autarquia de Mêda, Armando Carneiro, o SAP nocturno já não funcionou na noite passada "por falta de médicos" que assegurem o serviço, situação que se manterá até que haja uma solução. O autarca explicou à Lusa que a Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, responsável pela gestão do Centro de Saúde, informou que o fecho do SAP nocturno, a partir do dia 14 de Julho, ficava a dever-se ao facto de "não ter médicos" para assegurarem o serviço.  

"Não têm médicos. O Centro de Saúde tinha quatro médicos mas dois reformaram-se e só ficaram dois, sendo humanamente possível cobrir as 24 horas", contou.  

Armando Carneiro referiu que a direcção da ULS da Guarda prometeu que, "se arranjarem médicos, abrem novamente o SAP", mas diz não acreditar "muito" nessa possibilidade.  

O autarca relatou que a medida causou inquietação junto dos habitantes do concelho, que vão manifestar-se, a partir das 19.00 horas, junto das instalações do Centro de Saúde. "Anda tudo em polvorosa. As pessoas estão todas revoltadas, porque a população é envelhecida e precisa muito de cuidados de saúde", indicou.  

"Estamos a 70 quilómetros de distância do Hospital Sousa Martins da Guarda e nem o INEM temos", alertou.  

O autarca indicou que já solicitou uma audiência ao secretário de Estado da Saúde, para defender a continuidade do funcionamento do serviço.  

Fernando Girão, presidente do Conselho de Administração da ULS da Guarda, disse à Lusa que a situação surgiu por se terem reformado dois dos quatro médicos que prestam serviço naquela unidade de saúde.  

"A situação não tem nada a ver com o fecho definitivo do SAP, tem a ver com a falta de recursos e indisponibilidade de manter as 24 horas, por falta de recursos", explicou.  

Assegurou que a ULS está a procurar resolver a situação com a possibilidade de um dos médicos que se reformou voltar ao serviço e de contratar mais um clínico. 





In:JN
 
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