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Bolsas podem descer 35% com acentuar da crise de dívida

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GF Ouro
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Mai 2, 2009
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A estimativa é do Deutsche Bank, que antecipa que uma recuperação neste cenário seria longa e lenta.

As bolsas mundiais podem perder 35% do seu valor se a crise de dívida se agravar, alerta o Deutsche Bank numa nota de análise.

O banco alemão nota que com os mercados à espera dos resultados dos testes de stress realizados pela Autoridade Bancária Europeia (EBA), a confiança na capacidade dos políticos para encontrar uma solução final para resolver a crise de dívida é "perigosamente baixa".

Isto porque o impasse dos líderes europeus em relação a uma resolução dos problemas na união monetária fez subir o prémio de risco das acções e, se esta tendência se mantiver e a crise de confiança se aproximar do que se registou na crise financeira que se seguiu à falência da Lehman Brothers, o índice MSCI World pode perder 35%, de acordo com cálculos do Deutsche Bank.

"Um incumprimento desordenado das dívidas europeias irá inevitavelmente conduzir a uma recessão global, conduzindo a uma significativa queda dos lucros das empresas", alerta o banco alemão.

Neste cenário, o sector financeiro iria sofrer quedas significativas, com quebras de até 2/3 no valor dos títulos, nota o Deutsche Bank, acrescentando que as acções dos sectores financeiramente alanvacados, como as ‘utilities', indústrias, telecoms e empresas de consumo também ficariam numa posição vulnerável.

Além disso, nota o Deutsche Bank, Ásia, Japão e Europa serão as regiões mais afectadas e a recuperação, caso este cenário se verifique, será longa e lenta. "Dada a magnitude do problema, não esperamos uma recuperação rápida como em 2009 e antecipamos uma retoma apenas em 2015", lê-se no relatório citado pela CNBC.

Como protecção, o banco alemão recomenda a aposta nos sectores da saúde, energia e consumo.

 



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