• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Banhistas continuam em zonas perigosas mesmo depois de derrocada

florindo

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 11, 2006
Mensagens
38,984
Gostos Recebidos
345


A derrocada de parte de uma arriba na praia da Salema, no concelho de Vila do Bispo, na sexta-feira à noite, não afastou os banhistas das zonas perigosas naquele areal, que continuam a ignorar os avisos de queda das falésias.

Um bloco de uma arriba com cerca de seis metros de altura ruiu pelas 21h30 de sexta-feira, e apesar de não ter havido feridos, as autoridades apelaram aos banhistas para respeitarem as zonas de segurança.

Contudo, a Lusa constatou no local, que alguns banhistas continuam a ignorar os avisos que alertam para os perigos, mantendo-se em locais perigosos, com risco para a própria vida.

“Agora, durante dois ou três dias não se expõem tanto, mas a partir pouco ligam ao que nós dizemos”, disse à Lusa um dos nadadores-salvadores daquela praia.

Segundo Ruben Borges, as pessoas “respeitam muito pouco os avisos e colocam-se junto às arribas”, apontando para um casal junto às arribas, a escassos metros do local onde se deu a derrocada.

De acordo com Ruben Borges, ao longo dos três anos em que presta assistência naquela praia, “não houve qualquer acidente com banhistas”, apesar de se registarem “pequenas derrocadas pontuais”.

A área onde ocorreu a derrocada, com cerca de 40 metros quadrados, encontra-se vedado ao público, e não afecta o normal funcionamento daquela praia, frequentada na sua maioria por turistas estrangeiros.

A Autoridade Marítima mantém o apelo para que os veraneantes respeitem “escrupulosamente a sinalética de aviso de perigo” e não se colocarem debaixo de arribas.

A responsável da Administração da Região Hidrográfica (ARH) do Algarve, Valentina Calisto, adiantou à Lusa que “em princípio não haverá necessidade de remoção de blocos da arriba”. A mesma responsável acrescentando que os técnicos vão recolocar a sinalética de perigo no local.

Lusa/SOL
 
Topo