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Villas-Boas recusa ter complexo com Mourinho

florindo

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O treinador de futebol André Villas-Boas recusou, este sábado, ter um "complexo com José Mourinho", como foi sugerido pelo presidente do FC Porto, Pinto da Costa, sustentando que se isso acontecesse não teria ido para o Chelsea.

"O presidente do FC Porto é uma pessoa que respeito muito, é uma pessoa que conheço bem e é o clube que eu amo", respondeu, este sábado, o técnico português, numa conferência de imprensa após um jogo particular com o Portsmouth, que os londrinos ganharam por 1-0.

Villas-Boas, que trabalhou na equipa técnica do actual treinador do Real Madrid entre 2002 e 2009, recordou que este "foi extremamente bem sucedido" no Chelsea, entre 2004 e 2007, e por isso não teria trocado o FC Porto pelos "blues" neste Verão "se tivesse um problema com Mourinho".

O novo técnico do Chelsea comparou a busca pelo cálice usado por Jesus Cristo na última ceia ao conhecido desejo dos "blues" em vencerem a Liga dos Campeões.

Pinto da Costa sugeriu esta semana que Villas-Boas teria tido receio de não igualar o feito de José Mourinho, que venceu a Taça UEFA e a Liga dos Campeões em temporadas consecutivas pelo FC Porto, em 2003 e 2004, o que lhe valeu ser contratado pelo Chelsea.

Mas Villas-Boas lembra que, se tivesse evitado competir na Liga dos Campeões pelo FC Porto, não se teria mudado para Londres, onde o troféu é tão ansiado e "um dos nossos objectivos da época".

O treinador atribuiu as declarações de Pinto da Costa ao facto de ter deixado o clube após uma época em que venceu o campeonato nacional e também a Liga Europa.

"As coisas que vivemos no FC Porto representam muito para os adeptos do FC Porto, para mim e para a estrutura do clube. Ia ser sempre uma separação difícil. Eu respeito a ira dos adeptos do FC Porto, mas é uma decisão que tinha de tomar e tomei", reiterou.

Questionado sobre se as más relações com o FC Porto podem dificultar a contratação de futebolistas dos "dragões", Villas-Boas reconheceu que a antiga equipa tem "jogadores fantásticos e um grande talento".

Mas a dificuldade pode ser financeira porque os "azuis e brancos", disse, "são conhecidos por serem um dos clubes mais caros na venda dos seus jogadores".

"Eles protegem-se com cláusulas de rescisão elevadas e é difícil para nós irmos a esse mercado", justificou.

André Villas-Boas considerou a vitória por 1-0 na visita ao Portsmouth um bom resultado, mas está confiante de que pode melhorar a equipa do Chelsea, evitando especular sobre a contratação de novos futebolistas.

O técnico português reconheceu que Fratton Park "é um dos campos mais difíceis de visitar" e que "o Portsmouth dá sempre luta", o que foi visível em várias oportunidades de golo criadas ao longo do jogo, incluindo uma grande penalidade, defendida por Hilário na segunda parte.

O resultado foi feito logo aos sete minutos, após um auto golo de Tal Ben Haim, que se estreou mal pela equipa da casa ao cabecear para dentro da própria baliza quando tentava aliviar um centro do lado direito de Fernando Torres.

O Chelsea apresentou-se com dois "onzes" completamente diferentes, só fazendo entrar os veteranos Frank Lampard, Didier Drogba, Nicholas Anelka, John Terry e José Bosingwa no segundo tempo.

"Houve sinais positivos e sinais negativos, mas sobretudo positivos, tendo em conta que usámos duas boas equipas, uma na primeira parte e outra na segunda. Por isso é bom toda a gente ter jogado", considerou Villas-Boas, que recusou estar desapontado.

O treinador português afirmou acreditar que o Chelsea pode "alcançar melhor posicionamento e maior rapidez de circulação da bola", revelando que já vê resultados do trabalho feito para criar maior união entre os vários sectores da equipa.

Villas-Boas disse que o que está a fazer nos treinos "está a entrar na cabeça dos jogadores e isto é bom sinal" e elogiou a frescura de alguns, tendo em conta que o regresso de férias foi só há duas semanas.

Destacou ainda o facto de ter usado um jogador de 16 anos, Chlobah, "que promete muito, é inglês, tem futuro e é algo que os adeptos devem ver".

O português evitou comentar a potencial compra dos médios Luka Modric, que o Tottenham, recusou por considerar o valor oferecido baixo, e Scott Parker, jogador do West Ham, embora tenha reconhecido que esta posição é uma que quer reforçar.

"Ainda estou a avaliar as coisas", vincou, admitindo que irá ao mercado "a certa altura", mas, prometeu, sem realizar "mudanças radicais na equipa".

Jornal de Notícias
 
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