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Especialistas dizem que a receita da 'troika' ainda é a melhor solução

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GF Ouro
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Mai 2, 2009
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Executar a receita da 'troika' é o melhor para os países em dificuldades na zona euro recuperarem de golpes como o que a Moody's deu a Portugal e Irlanda, ao reduzir o 'rating' para 'junk' ("lixo"), defendem especialistas do sector.

"Em pormenor, poderá haver problemas, mas a receita da 'troika' está basicamente correcta, até do ponto de vista legal, porque os tratados europeus definem que os países da União Europeia (UE) terão de ter, no médio prazo, as contas públicas equilibradas", considerou, em declarações à agência Lusa, o director do Instituto para a Estabilidade Monetária e Financeira da Universidade de Frankfurt, Helmut Siekmann.

"Os países que beneficiaram do euro, onde as taxas de juro caíram muito, não usaram essa vantagem para reforçar a economia, mas para consumo. Agora a UE tenta alinhar na outra direção. É difícil, porque também é necessário estimular o crescimento e competitividade, mas a União sabe-o", acrescentou.

Na terça-feira, a Moody's baixou o "rating" da dívida soberana da Irlanda, para 'junk' ("lixo"), depois de ter feito o mesmo a Portugal na passada semana, numa avaliação que provocou protestos em toda a Europa.

Com Portugal ainda a iniciar o programa acordado com a 'troika', Sony Kapoor, director-geral do centro de investigação económica Re-Define, questiona o momento da decisão da Moody"s, que explica como "uma sobrecompensação por parte das agências de 'rating' depois de terem sido demasiado otimistas antes da crise", uma ideia que Siekmann partilha.

Siekmann admitiu, no entanto, que "algumas das medidas da 'troika' não reforçam o crescimento ou a competitividade, pelo contrário, mas, no longo prazo, as verbas de coesão da UE vão permitir a Portugal ou à Grécia melhorar a competitividade".



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