Magnus Malan, o general que foi o último ministro da Defesa do regime do "apartheid" na África do Sul, morreu, esta segunda-feira, aos 79 anos.
Natural de Pretória, Magnus Malan foi comandante em chefe das forças armadas sul-africanas que defenderam o regime minoritário branco por mais de duas décadas, tendo ocupado a pasta de ministro da Defesa entre 1980 e 1991.
O ex-presidente F.W. De Klerk afastou-o do Ministério da Defesa em 1991, em pleno período de transição para a democracia multiracial, quando o general enfrentava já uma série de acusações de envolvimento numa campanha de desestabilização do processo que conduziria às eleições gerais de 1994, tendo na altura passado Malan para a pasta das Águas e Florestas.
Um dos casos mais graves a que estava associado era o das alegadas colaborações do aparelho de defesa do antigo regime com o Inkatha, de Mangosuthu Buthelezi, que alimentaria uma guerra interna contra o Congresso Nacional Africano (ANC) destinada a inviabilizar o processo democrático.
Malan sempre se recusou a colaborar com a Comissão da Verdade e Reconciliação e a real extensão do plano de desestabilização, que quase conduziu o país à guerra civil, nunca ficou claro.
AP
In:JN
Natural de Pretória, Magnus Malan foi comandante em chefe das forças armadas sul-africanas que defenderam o regime minoritário branco por mais de duas décadas, tendo ocupado a pasta de ministro da Defesa entre 1980 e 1991.
O ex-presidente F.W. De Klerk afastou-o do Ministério da Defesa em 1991, em pleno período de transição para a democracia multiracial, quando o general enfrentava já uma série de acusações de envolvimento numa campanha de desestabilização do processo que conduziria às eleições gerais de 1994, tendo na altura passado Malan para a pasta das Águas e Florestas.
Um dos casos mais graves a que estava associado era o das alegadas colaborações do aparelho de defesa do antigo regime com o Inkatha, de Mangosuthu Buthelezi, que alimentaria uma guerra interna contra o Congresso Nacional Africano (ANC) destinada a inviabilizar o processo democrático.
Malan sempre se recusou a colaborar com a Comissão da Verdade e Reconciliação e a real extensão do plano de desestabilização, que quase conduziu o país à guerra civil, nunca ficou claro.
AP
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