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Quatro pessoas morrem em confrontos étnicos na China

florindo

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Pelo menos quatro pessoas morreram esta segunda-feira na China, fruto de um alegado ataque a uma esquadra da polícia de Hotan, cidade na província de Xinjiang. Este foi mais um caso no historial de confrontos étnicos na região, embora seja ainda incerta a causa em concreto do ataque.

A província chinesa de XInjiang, no oeste da China, tem sido um palco histórico de divergências étnicas. A região concentra grande parte dos Uigur, minoria de origem muçulmana que tem o turco como dialecto, que tem entrado em conflitos recorrentes nas últimas décadas com os Han, o maior grupo étnico da China, tal como descreve o El País.

As causas que terão levado ao ataque são, contudo, incertas. A agência noticiosa chinesa Xinhua aponta para um ataque de indivíduos Uigur à esquadra da polícia, enquanto que fontes do Congresso Mundial Uigur defendem que os confrontos começaram quando a polícia local disparou contra uma manifestação pública de elementos de um grupo Uigur.

As incertezas na origem deste ataque não impediram mais um episódio de se juntar às décadas de violência na região. Em 2009, lembra o Daily Telegraph, confrontos entre os dois grupos étnicos causaram cerca de 200 mortes em Urumqi, capital da província de Xinjiang.

Desde esse ataque, o governo chinês mandou executar nove pessoas acusadas de terem causado os incidentes, a maioria deles de origem Uigur.

A província de Xinjiang acolhe há décadas a minoria Uigur que, nos últimos anos, se tem revoltado contra o Governo de Pequim devido à crescente migração interna de membros do grupo Han para a região.

Os Uigur constituem, actualmente, já menos de 50 por cento da população de Xinjiang. O grupo tem acusado Pequim de promover a repressão da sua cultura e população naquela que é uma das províncias mais ricas da China em termos de recursos naturais, ao deter várias reservas de petróleo, gás e carvão.

SOL
 
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