As 'yields' de Portugal sobem nos prazos mais curtos, renovando recordes. A pressão alivia, contudo, nas maturidades de longo prazo.
As taxas de juro implícitas sobre as obrigações do Tesouro (OT) português agravavam-se nos prazos a dois, quatro e cinco anos para 20,390%, 17,453% e 17,164%, respectivamente. São novos máximos desde que Portugal entrou para a zona euro.
Já as 'yields' das obrigações a três, seis, sete, oito, nove, dez, 15 e 30 anos seguiam em queda.
Os juros de Itália e Espanha desciam em todas as frentes. Nesse sentido, a ‘yield' da dívida italiana a dez anos aliviava para os 5,781%, depois de ter atingido ontem 6,03%, o valor mais alto desde 1997, ao mesmo tempo que o juro da dívida espanhola a dez anos descia para 6,173%. Ontem chegou aos 6,39%, novo recorde. O Estado espanhol tenta hoje vender dívida pública no valor de 4,5 mil milhões de euros.
Também os juros gregos e irlandeses estão hoje a descer na generalidade dos prazos.
No mercado dos ‘credit default swaps' (CDS) - instrumento financeiro que serve de seguro contra o eventual incumprimento de um Estado ou de uma empresa - o risco de Portugal entrar em bancarrota aliviava. O preço dos CDS sobre obrigações portuguesas a cinco anos recuava 3 pontos base para 1.201,25 pontos.
Portugal regressa amanhã aos mercados de dívida. O IGCP, instituto responsável pela gestão da dívida de Portugal, vai realizar dois leilões de Bilhetes do Tesouro com maturidades em 21 de Outubro de 2011 e 20 de Janeiro de 2012, com um montante indicativo global entre os 750 e os 1.000 milhões de euros.
In:Economico
As taxas de juro implícitas sobre as obrigações do Tesouro (OT) português agravavam-se nos prazos a dois, quatro e cinco anos para 20,390%, 17,453% e 17,164%, respectivamente. São novos máximos desde que Portugal entrou para a zona euro.
Já as 'yields' das obrigações a três, seis, sete, oito, nove, dez, 15 e 30 anos seguiam em queda.
Os juros de Itália e Espanha desciam em todas as frentes. Nesse sentido, a ‘yield' da dívida italiana a dez anos aliviava para os 5,781%, depois de ter atingido ontem 6,03%, o valor mais alto desde 1997, ao mesmo tempo que o juro da dívida espanhola a dez anos descia para 6,173%. Ontem chegou aos 6,39%, novo recorde. O Estado espanhol tenta hoje vender dívida pública no valor de 4,5 mil milhões de euros.
Também os juros gregos e irlandeses estão hoje a descer na generalidade dos prazos.
No mercado dos ‘credit default swaps' (CDS) - instrumento financeiro que serve de seguro contra o eventual incumprimento de um Estado ou de uma empresa - o risco de Portugal entrar em bancarrota aliviava. O preço dos CDS sobre obrigações portuguesas a cinco anos recuava 3 pontos base para 1.201,25 pontos.
Portugal regressa amanhã aos mercados de dívida. O IGCP, instituto responsável pela gestão da dívida de Portugal, vai realizar dois leilões de Bilhetes do Tesouro com maturidades em 21 de Outubro de 2011 e 20 de Janeiro de 2012, com um montante indicativo global entre os 750 e os 1.000 milhões de euros.
In:Economico