A fábrica de cerâmica Cifial, de Santa Comba Dão, vai entrar em "lay-off" a partir de segunda-feira, envolvendo 50 dos seus 80 trabalhadores no processo.
Segundo fonte do gabinete de imprensa, a decisão de entrar em regime de "lay-off" surgiu depois de um grupo de trabalhadores ter recusado uma proposta da empresa, que está a tentar ajustar-se à crise e à redução da actividade no sector.
"Há cerca de um mês, a Cifial propôs aos trabalhadores fazer uma redução que equivaleria a 10% do salário e a dois dias por mês de paragem. Mas um grupo de trabalhadores não concordou com a medida e rejeitou-a", contou a fonte.
Neste âmbito, "a empresa teve necessidade de fazer uma redução da actividade de uma semana por mês, o que equivale a uma redução de cerca de 20%", explicou, acrescentando que "os trabalhadores já aceitaram as condições da Cifial".
Um dos trabalhadores, que pediu o anonimato, admitiu à Agência Lusa que o regime de "lay-off" é mais favorável a quem tem salários baixos.
"Os cortes de 10% no salário foram aceites por uma minoria, por aqueles que ganham mais. Para quem ganha menos compensa mais o 'lay-off', porque sempre fica uma semana por mês em casa", considerou, acrescentando que a média salarial rondará os 600 euros.
In:JN
Segundo fonte do gabinete de imprensa, a decisão de entrar em regime de "lay-off" surgiu depois de um grupo de trabalhadores ter recusado uma proposta da empresa, que está a tentar ajustar-se à crise e à redução da actividade no sector.
"Há cerca de um mês, a Cifial propôs aos trabalhadores fazer uma redução que equivaleria a 10% do salário e a dois dias por mês de paragem. Mas um grupo de trabalhadores não concordou com a medida e rejeitou-a", contou a fonte.
Neste âmbito, "a empresa teve necessidade de fazer uma redução da actividade de uma semana por mês, o que equivale a uma redução de cerca de 20%", explicou, acrescentando que "os trabalhadores já aceitaram as condições da Cifial".
Um dos trabalhadores, que pediu o anonimato, admitiu à Agência Lusa que o regime de "lay-off" é mais favorável a quem tem salários baixos.
"Os cortes de 10% no salário foram aceites por uma minoria, por aqueles que ganham mais. Para quem ganha menos compensa mais o 'lay-off', porque sempre fica uma semana por mês em casa", considerou, acrescentando que a média salarial rondará os 600 euros.
In:JN