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Risco de Portugal alivia em dia de leilão

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GF Ouro
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Os juros dos títulos de dívida portuguesa descem na generalidade dos prazos. O risco de bancarrota do País é o que mais cai no mundo.

Os mercados estão hoje a dar tréguas aos países periféricos na véspera da cimeira europeia extraordinária de líderes da zona euro, que terá lugar em Bruxelas. Angela Merkel e Nicolas Sarkozy jantam juntos está noite para preparar o encontro.

No caso de Portugal, as taxas de juro implícitas sobre as obrigações do Tesouro (OT) descem em  quase todos os prazos, no dia em que o IGCP, instituto responsável pela gestão da dívida do País, vai realizar dois leilões de Bilhetes do Tesouro a três e seis meses, com um montante indicativo global entre 750 e 1.000 milhões de euros. Será o sétimo leilão desde o pedido de resgate internacional.

As taxas a dois, três e cinco anos descem até aos 19,359%, 20,323%, 17,053%. Pelo mesmo caminho segue o juro das OT a dez anos, que desliza até aos 12,383%.

Os juros de Itália e Espanha também descem em todas as frentes. Nesse sentido, a ‘yield' da dívida italiana a dez anos aliviava para os 5,64%,  ao mesmo tempo que o juro da dívida espanhola da mesma maturidade descia para 6,029%.

Também os juros gregos e irlandeses estão hoje a descer na generalidade dos prazos. A 'yield' do prazo a dez anos está nos 17,953%, no dia em que o primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, afirmou que a cimeira de amanhã "pode ser o momento do ‘tudo ou nada' para o futuro da Europa".

No mercado dos ‘credit default swaps' (CDS) - instrumento financeiro que serve de seguro contra o eventual incumprimento de um Estado ou de uma empresa - o risco de Portugal entrar em bancarrota aliviava. O preço dos CDS sobre obrigações portuguesas a cinco anos recuava 38 pontos base para 1.122,17 pontos. É a maior descida e todo o mundo, segundo o monitor da Bloomberg que acompanha 59 países.

 



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