O hospital de S. João, no Porto, está a reiniciar um concurso lançado há uma década para 15 enfermeiros-chefes, na sequência de decisões judiciais que determinaram nomeadamente três mudanças no júri.
A autorização para a abertura do concurso foi dada em 2001 pelo então Conselho de Administração e o júri, publicitado em Janeiro de 2002 no Diário da República, foi presidido por José Correia Azevedo, enfermeiro-director da altura e actual presidente do Sindicato dos Enfermeiros.
Porém, a lista definitiva da classificação dos candidatos só foi publicada na Folha Oficial em 2005, uma vez que um recurso, validado pelo tribunal, obrigou à nomeação de um novo júri, já sem o enfermeiro-director, e à repetição dos procedimentos.
As 15 vagas acabaram finalmente por ser preenchidas, mas foi interposto novo recurso, que só veio a ser decidido pelo Tribunal Administrativo do Círculo (TAC) de Lisboa em Fevereiro de 2010.
No seu veredicto, recentemente comunicado ao hospital, o TAC mandou nomear um terceiro júri para o concurso e decidiu que só poderão candidatar-se às chefias os enfermeiros aceites ao concurso de 2002.
Contactada pela Lusa, a actual enfermeira-directora, Euridice Portela, sublinhou que, após a primeira e a segunda decisões judiciais, cometeram-se os mesmos erros, "não levando em consideração o que foi determinado".
In:JN
A autorização para a abertura do concurso foi dada em 2001 pelo então Conselho de Administração e o júri, publicitado em Janeiro de 2002 no Diário da República, foi presidido por José Correia Azevedo, enfermeiro-director da altura e actual presidente do Sindicato dos Enfermeiros.
Porém, a lista definitiva da classificação dos candidatos só foi publicada na Folha Oficial em 2005, uma vez que um recurso, validado pelo tribunal, obrigou à nomeação de um novo júri, já sem o enfermeiro-director, e à repetição dos procedimentos.
As 15 vagas acabaram finalmente por ser preenchidas, mas foi interposto novo recurso, que só veio a ser decidido pelo Tribunal Administrativo do Círculo (TAC) de Lisboa em Fevereiro de 2010.
No seu veredicto, recentemente comunicado ao hospital, o TAC mandou nomear um terceiro júri para o concurso e decidiu que só poderão candidatar-se às chefias os enfermeiros aceites ao concurso de 2002.
Contactada pela Lusa, a actual enfermeira-directora, Euridice Portela, sublinhou que, após a primeira e a segunda decisões judiciais, cometeram-se os mesmos erros, "não levando em consideração o que foi determinado".
In:JN