A violência aumentou 60% na África do Sul desde 2004. A maior parte dos casos culmina em ataques de xenofobia contra emigrantes e tem a conivência da polícia.
A conclusão é do relatório produzido pelo Centro dos Estudos da Violencia e Reconciliação da Universidade Wits de Joanesburgo, coordenado pelo professor Karl von Holdt e cujo título é: "Fumo que alerta: cidadania insurgente, violência colectiva e a luta por um lugar na nova África do Sul".
O investigadores passaram bastante tempo em sete comunidades, mantendo a identidade das pessoas reservada, com o objectivo de explorar as diferenças e as ligações entre os protestos que terminam em violência e os ataques xenófobos.
Só no bairro de Diepsloot, no Soweto, residem mais de cem mil estrangeiros, constituindo um dos principais focos de violência.
Von Holdt afirmou ter encontrado movimentos que lutam por melhores condições de vida, nomeadamente o direito a ter trabalho e água, e também o direito a serem ouvidos. Os protestos pacíficos, diz, foram ignorados e isso frustrou as pessoas.
Encontrou ainda complexas teias de divisões políticas nas autarquias e comunidades irritadas com os líderes municipais por terem pouco acesso a empregos e a serviços.
In:JN
A conclusão é do relatório produzido pelo Centro dos Estudos da Violencia e Reconciliação da Universidade Wits de Joanesburgo, coordenado pelo professor Karl von Holdt e cujo título é: "Fumo que alerta: cidadania insurgente, violência colectiva e a luta por um lugar na nova África do Sul".
O investigadores passaram bastante tempo em sete comunidades, mantendo a identidade das pessoas reservada, com o objectivo de explorar as diferenças e as ligações entre os protestos que terminam em violência e os ataques xenófobos.
Só no bairro de Diepsloot, no Soweto, residem mais de cem mil estrangeiros, constituindo um dos principais focos de violência.
Von Holdt afirmou ter encontrado movimentos que lutam por melhores condições de vida, nomeadamente o direito a ter trabalho e água, e também o direito a serem ouvidos. Os protestos pacíficos, diz, foram ignorados e isso frustrou as pessoas.
Encontrou ainda complexas teias de divisões políticas nas autarquias e comunidades irritadas com os líderes municipais por terem pouco acesso a empregos e a serviços.
In:JN