A dívida total das empresas públicas do sector dos transportes ascendeu 16800 milhões de euros, um valor que triplicou nos últimos dez anos e que representa dez por cento do PIB, avançou hoje o Ministério da Economia.
"As empresas públicas do sector dos transportes encontram-se numa situação económica e financeira extremamente difícil com uma dívida total de 16 800 milhões de euros, valor que triplicou no espaço de apenas 10 anos, que tem sido em parte suportado pelos contribuintes e que representa já cerca de 10% do PIB [Produto Interno Bruto]", lê-se num comunicado.
O Ministério da Economia e do Emprego diz que a dívida acumulada das empresas públicas de transportes "traduz-se num montante anual de encargos com juros que, em 2010, ascendeu a 590 milhões de euros".
No mesmo ano, o prejuízo de todas as empresas atingiu os 940 milhões de euros, refere ainda.
O ministério liderado por Álvaro Santos Pereira afirma que "os actuais níveis de preços, que ao longo de muitos anos tiveram actualizações inferiores à inflação, estão hoje muito abaixo dos custos efectivamente incorridos pelas empresas na prestação do serviço público, gerando assim enormes desequilíbrios".
Estes desequilíbrios, acrescenta, "se não forem corrigidos, continuarão inevitavelmente a ser suportados por todos os contribuintes".
In:JN
"As empresas públicas do sector dos transportes encontram-se numa situação económica e financeira extremamente difícil com uma dívida total de 16 800 milhões de euros, valor que triplicou no espaço de apenas 10 anos, que tem sido em parte suportado pelos contribuintes e que representa já cerca de 10% do PIB [Produto Interno Bruto]", lê-se num comunicado.
O Ministério da Economia e do Emprego diz que a dívida acumulada das empresas públicas de transportes "traduz-se num montante anual de encargos com juros que, em 2010, ascendeu a 590 milhões de euros".
No mesmo ano, o prejuízo de todas as empresas atingiu os 940 milhões de euros, refere ainda.
O ministério liderado por Álvaro Santos Pereira afirma que "os actuais níveis de preços, que ao longo de muitos anos tiveram actualizações inferiores à inflação, estão hoje muito abaixo dos custos efectivamente incorridos pelas empresas na prestação do serviço público, gerando assim enormes desequilíbrios".
Estes desequilíbrios, acrescenta, "se não forem corrigidos, continuarão inevitavelmente a ser suportados por todos os contribuintes".
In:JN