O PSI 20 fechou a subir mais de 2% em dia de euforia nas principais praças europeias, devido às novidades da cimeira do euro.
O principal índice português, o PSI 20, avançou hoje 2,47% para 6.972,80 pontos, animado sobretudo pelos títulos do sector financeiro.
A impulsionar a praça nacional, mas também europeias, esteve a hipótese deixada em aberto pelos líderes europeus quanto à redução dos juros até 3,5% dos empréstimos do FEEF à Grécia, a Portugal e à Irlanda, assim como a possibilidade de alargar a maturidade dos mesmos dos actuais 7,5 anos para um mínimo de 15 anos.
"Isto é um elemento de alívio", referiu Guillaume Duchesne, especialista do BNP Paribas, à Bloomberg. "Se houver uma extensão, isso dá segurança aos mercados. O sentimento era tão negativo que qualquer notícia era esperada como boa. Esperamos que a solução impulsione os mercados", acrescentou.
Foi neste clima que as bolsas de Madrid e Milão avançaram 2,93 e 3,76%, respectivamente. O contágio espalhou-se ainda à praça grega, que conquistou ganhos de 2,54%.
Por Lisboa, o sector financeiro, um dos mais fustigados pela crise de dívida na Europa nos últimos dias, alcançou um desempenho ímpar. O BES disparou 9% para 2,581 euros, mas a performance dos restantes bancos não andou longe disso: o BPI e o BCP subiram em torno de 6%, ao passo que o Banif fechou inalterado nos 0,50 euros.
Também os títulos de algumas das maiores cotadas nacionais somaram avanços substanciais, como a Portugal Telecom e a EDP, que subiram ambas perto de 3,5%.Outras notas positivas vão para a Jerónimo Martins, que subiu 1,87% para 13,9 euros, e oara Mota-Engil, que avançou 3,64% para 1,3 euros. A Sonae Industria também brilhou com ganhos de 3,22% para 1,18 euros.
A travar maiores ganhos em Lisboa estiveram os títulos da Portucel, que apresentou ontem lucros abaixo do esperado, e a Galp, tendo recuado 0,78% e 0,19%, respectivamente.
Consulte aqui todas as cotações
In:Economico
O principal índice português, o PSI 20, avançou hoje 2,47% para 6.972,80 pontos, animado sobretudo pelos títulos do sector financeiro.
A impulsionar a praça nacional, mas também europeias, esteve a hipótese deixada em aberto pelos líderes europeus quanto à redução dos juros até 3,5% dos empréstimos do FEEF à Grécia, a Portugal e à Irlanda, assim como a possibilidade de alargar a maturidade dos mesmos dos actuais 7,5 anos para um mínimo de 15 anos.
"Isto é um elemento de alívio", referiu Guillaume Duchesne, especialista do BNP Paribas, à Bloomberg. "Se houver uma extensão, isso dá segurança aos mercados. O sentimento era tão negativo que qualquer notícia era esperada como boa. Esperamos que a solução impulsione os mercados", acrescentou.
Foi neste clima que as bolsas de Madrid e Milão avançaram 2,93 e 3,76%, respectivamente. O contágio espalhou-se ainda à praça grega, que conquistou ganhos de 2,54%.
Por Lisboa, o sector financeiro, um dos mais fustigados pela crise de dívida na Europa nos últimos dias, alcançou um desempenho ímpar. O BES disparou 9% para 2,581 euros, mas a performance dos restantes bancos não andou longe disso: o BPI e o BCP subiram em torno de 6%, ao passo que o Banif fechou inalterado nos 0,50 euros.
Também os títulos de algumas das maiores cotadas nacionais somaram avanços substanciais, como a Portugal Telecom e a EDP, que subiram ambas perto de 3,5%.Outras notas positivas vão para a Jerónimo Martins, que subiu 1,87% para 13,9 euros, e oara Mota-Engil, que avançou 3,64% para 1,3 euros. A Sonae Industria também brilhou com ganhos de 3,22% para 1,18 euros.
A travar maiores ganhos em Lisboa estiveram os títulos da Portucel, que apresentou ontem lucros abaixo do esperado, e a Galp, tendo recuado 0,78% e 0,19%, respectivamente.
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