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O Vaticano é uma área soberana no interior da cidade de Roma, em Itália, que compreende a basílica e a praça de São Pedro, os palácios e os jardins do Vaticano, o palácio e a igreja de São João de Latrão, a vila papal de Castelgandolfo e treze prédios fora dos limites da cidade, que têm privilégios extraterritoriais por acomodarem congregações da igreja. A capital deste estado é a Cidade do Vaticano. No Vaticano vivem 921 pessoas (2004). Têm a cidadania do Vaticano todos os membros da Igreja que, pelas suas funções, ali residem. A maioria dos funcionários são italianos; há ainda suíços em número considerável e outros habitantes oriundos de diversos países. Os idiomas oficiais são o italiano e o latim.
Governo
O papa, eleito vitaliciamente pelo Conclave ou Sacro Colégio dos Cardeais, é o chefe absoluto do Estado. Nomeia uma comissão pontifícia para administrar os assuntos do Estado, em seu nome e sob a sua direcção. O governador do Estado tem à sua disposição uma pequena guarda, podendo ainda recorrer à guarda pessoal do papa, sempre que necessário. O papa é assessorado pelo Colégio de Cardeais e pelos sínodos dos bispos. A igreja tem nove órgãos administrativos, denominados congregações sacras, três secretariados e diversas comissões, prefeituras e tribunais. O conjunto de todos os órgãos é conhecido por Cúria Romana.
História
O papa tem vivido tradicionalmente em Roma, onde o Vaticano tem sido a residência papal desde 1377. O palácio do Vaticano é um dos maiores do mundo e contém uma valiosa colecção de obras de arte. Aquando da unificação da Península Itálica, em 1870, os Estados Pontífices, que incluíam Roma e partes do sul de França, foram anexados pelo Governo italiano.
O Estado da Cidade do Vaticano passou a existir por meio do Tratado de Latrão, de 1929, através do qual a Itália reconheceu a soberania do papa sobre a Cidade do Vaticano. A Constituição italiana de 1947 confirmou o Tratado de Latrão e, de acordo com as suas cláusulas, o catolicismo romano tornou-se a religião oficial da Itália, beneficiando de privilégios especiais. Esta situação manteve-se até que, ao abrigo da nova concordata de 1984 (ratificada em 1985), o catolicismo deixou de ser a religião do Estado. Depois da morte de João Paulo II (Karol Wojtyla), em 2005, Bento XVI (Joseph Ratzinger), anteriormente prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, foi nomeado no dia 19 de Abril de 2005, e é o actual papa.
Economia
A economia do Vaticano não é comercial. É sustentada financeiramente pelas contribuições anuais das dioceses católicas romanas de todo o mundo, bem como por colecções especiais, venda de selos postais, moedas, medalhas, souvenirs para turistas, entradas nos museus e venda de publicações. Os investimentos e as transacções imobiliárias também são uma fonte considerável de rendimento.
Governo
O papa, eleito vitaliciamente pelo Conclave ou Sacro Colégio dos Cardeais, é o chefe absoluto do Estado. Nomeia uma comissão pontifícia para administrar os assuntos do Estado, em seu nome e sob a sua direcção. O governador do Estado tem à sua disposição uma pequena guarda, podendo ainda recorrer à guarda pessoal do papa, sempre que necessário. O papa é assessorado pelo Colégio de Cardeais e pelos sínodos dos bispos. A igreja tem nove órgãos administrativos, denominados congregações sacras, três secretariados e diversas comissões, prefeituras e tribunais. O conjunto de todos os órgãos é conhecido por Cúria Romana.
História
O papa tem vivido tradicionalmente em Roma, onde o Vaticano tem sido a residência papal desde 1377. O palácio do Vaticano é um dos maiores do mundo e contém uma valiosa colecção de obras de arte. Aquando da unificação da Península Itálica, em 1870, os Estados Pontífices, que incluíam Roma e partes do sul de França, foram anexados pelo Governo italiano.
O Estado da Cidade do Vaticano passou a existir por meio do Tratado de Latrão, de 1929, através do qual a Itália reconheceu a soberania do papa sobre a Cidade do Vaticano. A Constituição italiana de 1947 confirmou o Tratado de Latrão e, de acordo com as suas cláusulas, o catolicismo romano tornou-se a religião oficial da Itália, beneficiando de privilégios especiais. Esta situação manteve-se até que, ao abrigo da nova concordata de 1984 (ratificada em 1985), o catolicismo deixou de ser a religião do Estado. Depois da morte de João Paulo II (Karol Wojtyla), em 2005, Bento XVI (Joseph Ratzinger), anteriormente prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, foi nomeado no dia 19 de Abril de 2005, e é o actual papa.
Economia
A economia do Vaticano não é comercial. É sustentada financeiramente pelas contribuições anuais das dioceses católicas romanas de todo o mundo, bem como por colecções especiais, venda de selos postais, moedas, medalhas, souvenirs para turistas, entradas nos museus e venda de publicações. Os investimentos e as transacções imobiliárias também são uma fonte considerável de rendimento.