As bolsas reagiram em alta às conclusões da cimeira europeia que, desta vez, superaram as expectativas. Em Lisboa o BES dispara 8%.
O índice português PSI 20 arrancou a última sessão da semana a subir 2,13% para 7.121,40 pontos, acompanhando a evolução positiva das principais praças europeias. É esta a primeira reacção dos mercados à aprovação de um novo resgate à Grécia e a uma suavização dos juros que também beneficiará Portugal e Irlanda, os outros países do euro intervencionados. O euro seguia em queda ligeira e os indicadores de risco da dívida pública dos periféricos desciam em flecha.
Em Lisboa é a banca que lidera os ganhos, com o BES a disparar 8,4% (ontem subiu 9%), o BCP e o BPI a valorizar 6% e o Banif a progredir 5,7%. O sector financeiro tem sido o mais castigado pelas indecisões europeias e é hoje o que mais beneficia das conclusões da cimeira de ontem, em Bruxelas.
Mas o sentimento positivo alastrou a quase todas as cotadas do PSI 20, que seguia com 19 cotadas em alta. Só a REN estava inalterada. Altri, Brisa, Mota-Engil e Sonae Indústria, por exemplo, avançavam mais de 3%.
Outro dos focos de atenção é a EDP - subia 1,01% para 2,40 euros - perante a iminente assembleia-geral de accionistas que vai deliberar o fim da ‘golden share' e o aumento do limite dos direitos de voto de 5 para 20%, abrindo a porta ao controlo estrangeiro da empresa liderada por António Mexia.
Na Europa, e para além do sector financeiro, as tecnológicas também se destacam pela positiva por causa dos resultados acima das expectativas ontem apresentados pela norte-americana Microsoft. Alguns peritos frisam que o optimismo nos mercados pode abrandar se do outro lado do Atlântico não se virem novidades quanto ao impasse entre democratas e republicanos sobre a dívida.
"Qualquer ‘relief rally' poderá ser temporário se não virmos progressos nas conversações sobre o limite de endividamento nos EUA, dado que Obama estipulou o dia de hoje como ‘deadline' para fazer progressos", escreveu Cameron Peacock, da IG Markets, numa nota de pré-abertura dos mercados.
Consulte aqui todas as cotações
In:Economico
O índice português PSI 20 arrancou a última sessão da semana a subir 2,13% para 7.121,40 pontos, acompanhando a evolução positiva das principais praças europeias. É esta a primeira reacção dos mercados à aprovação de um novo resgate à Grécia e a uma suavização dos juros que também beneficiará Portugal e Irlanda, os outros países do euro intervencionados. O euro seguia em queda ligeira e os indicadores de risco da dívida pública dos periféricos desciam em flecha.
Em Lisboa é a banca que lidera os ganhos, com o BES a disparar 8,4% (ontem subiu 9%), o BCP e o BPI a valorizar 6% e o Banif a progredir 5,7%. O sector financeiro tem sido o mais castigado pelas indecisões europeias e é hoje o que mais beneficia das conclusões da cimeira de ontem, em Bruxelas.
Mas o sentimento positivo alastrou a quase todas as cotadas do PSI 20, que seguia com 19 cotadas em alta. Só a REN estava inalterada. Altri, Brisa, Mota-Engil e Sonae Indústria, por exemplo, avançavam mais de 3%.
Outro dos focos de atenção é a EDP - subia 1,01% para 2,40 euros - perante a iminente assembleia-geral de accionistas que vai deliberar o fim da ‘golden share' e o aumento do limite dos direitos de voto de 5 para 20%, abrindo a porta ao controlo estrangeiro da empresa liderada por António Mexia.
Na Europa, e para além do sector financeiro, as tecnológicas também se destacam pela positiva por causa dos resultados acima das expectativas ontem apresentados pela norte-americana Microsoft. Alguns peritos frisam que o optimismo nos mercados pode abrandar se do outro lado do Atlântico não se virem novidades quanto ao impasse entre democratas e republicanos sobre a dívida.
"Qualquer ‘relief rally' poderá ser temporário se não virmos progressos nas conversações sobre o limite de endividamento nos EUA, dado que Obama estipulou o dia de hoje como ‘deadline' para fazer progressos", escreveu Cameron Peacock, da IG Markets, numa nota de pré-abertura dos mercados.
Consulte aqui todas as cotações
In:Economico