• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Juros dos prazos mais curtos dos periféricos caem a pique

Responder

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Mai 2, 2009
Mensagens
2,339
Gostos Recebidos
0
As ?yields? das obrigações de Portugal, da Grécia e da Irlanda estão em forte queda, com sinais de entendimento entre líderes europeus na cimeira extraordinária.

A cimeira de líderes da zona euro prepara-se para adoptar um corte dos juros a pagar pela Grécia pelos empréstimos concedidos pelo Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), que pode chegar a 3,5%, e aumentar o prazo dos reembolsos destes financiamentos de 7,5 para 15 anos, benefícios que serão aplicados também a Portugal e à Irlanda.

Além disso, o FEEF vai poder comprar dívida no mercado secundário a título excepcional e com base numa avaliação do Banco Central Europeu (BCE).

As novidades sobre o plano para resolver a crise de dívida europeia, que constam do projecto de conclusões da cimeira extraordinária da zona euro, estão a provocar uma forte queda nos indicadores de risco de Portugal, da Grécia e da Irlanda.

Os juros das obrigações do Tesouro (OT) portuguesas escorregam em todas as maturidades, em especial nos prazos mais curtos. As ‘yields' sobre OT a dois e três anos, por exemplo, descem 150 pontos para 17,120% e 18,001%, respectivamente, ao passo que a taxa da maturidade a dez anos recua para 11,636%, o valor mais baixo de quase três semanas.

No caso da Grécia, as descidas dos juros são ainda mais acentuadas. A 'yield' das OT a dois anos afunda mais de 400 pontos para 34,005%, depois de esta manhã ter superado os 40%, próximo de um recorde desde a entrada na zona euro. A taxa das OT a cinco anos alivia mais de 100 pontos para 19,775%, ao mesmo tempo que o juro helénico a dez anos recua 84 pontos para 16,492%, um mínimo de 4 de Julho.

Olhando para a Irlanda, as quedas mais expressivas também se verificam nos prazos mais curtos, com a 'yield' das OT a um ano a descer mais de 200 pontos para 12,277%. Pelo mesmo caminho seguem as taxas das maturidades a dois e três anos, que recuam mais de 160 pontos para 20,180% e 18,774%, respectivamente.

Risco de bancarrota afunda

Os sinais de alívio da tensão sobre Portugal, Grécia e Irlanda são também visíveis nos preços dos CDS, que funcionam como uma espécie de seguro que os investidores pagam para se protegerem de um cenário de incumprimento por parte de um país.

No que toca à Grécia, o preço dos CDS sobre OT a cinco anos está hoje a diminuir 355 pontos base para 2.027 pontos. É a descida mais expressiva, segundo o monitor da Bloomberg que acompanha a actividade de 59 países.

No mesmo sentido, os preços dos CDS da Irlanda e de Portugal aliviam mais de 150 pontos base para 912 e 946 pontos, respectivamente.



In:Economico
 
Topo