As decisões ontem acertadas em Bruxelas agradaram os investidores e aliviaram a tensão nos mercados de dívida.
A aprovação de um resgate adicional a Atenas com contribuição de credores privados, acompanhada de uma suavização dos juros que também beneficiará Portugal e Irlanda, foi bem recebida nos mercados de dívida.
"O plano vai na direcção certa, mas temos de olhar para os detalhes. Deverá ser suficiente para imunizar o risco de contágio por agora", sublinhava Erica Wand, do britânico Lloyds, à Bloomberg.
Os indicadores de risco da dívida pública grega, portuguesa e irlandesa estão hoje em forte queda no mercado secundário. O mesmo acontece com Itália e Espanha, vistas como as próximas peças do dominó a cair se a Europa não encontrar uma solução para a crise da dívida.
No caso português, as ‘yields' sobre obrigações do Tesouro caem em todas as maturidades. Nos prazos a dois (15,361%), três (16,110%), cinco (14,636%), seis (14,393%) e oito anos (13,380%) as descidas são superiores a 100 pontos base.
No mesmo indicador de risco mas a para a dívida grega vêem-se quedas de quase 400 pontos base nos prazos mais curtos, que empurraram a ‘yield' helénica para baixo dos 30%.
O sentimento de alívio é também visível nos ‘credit default swaps' (CDS), instrumentos que funcionam como um seguro que protege os credores de um eventual incumprimento. Os preços dos CDS sobre obrigações a cinco anos da Grécia, Portugal e Irlanda são os que mais caem no mundo, segundo um monitor da Bloomberg. No caso português a descida é de 108 pontos para 838 pontos base.
In:Economico
A aprovação de um resgate adicional a Atenas com contribuição de credores privados, acompanhada de uma suavização dos juros que também beneficiará Portugal e Irlanda, foi bem recebida nos mercados de dívida.
"O plano vai na direcção certa, mas temos de olhar para os detalhes. Deverá ser suficiente para imunizar o risco de contágio por agora", sublinhava Erica Wand, do britânico Lloyds, à Bloomberg.
Os indicadores de risco da dívida pública grega, portuguesa e irlandesa estão hoje em forte queda no mercado secundário. O mesmo acontece com Itália e Espanha, vistas como as próximas peças do dominó a cair se a Europa não encontrar uma solução para a crise da dívida.
No caso português, as ‘yields' sobre obrigações do Tesouro caem em todas as maturidades. Nos prazos a dois (15,361%), três (16,110%), cinco (14,636%), seis (14,393%) e oito anos (13,380%) as descidas são superiores a 100 pontos base.
No mesmo indicador de risco mas a para a dívida grega vêem-se quedas de quase 400 pontos base nos prazos mais curtos, que empurraram a ‘yield' helénica para baixo dos 30%.
O sentimento de alívio é também visível nos ‘credit default swaps' (CDS), instrumentos que funcionam como um seguro que protege os credores de um eventual incumprimento. Os preços dos CDS sobre obrigações a cinco anos da Grécia, Portugal e Irlanda são os que mais caem no mundo, segundo um monitor da Bloomberg. No caso português a descida é de 108 pontos para 838 pontos base.
In:Economico