A tendência de utilização de dispositivos móveis para fazer pagamentos já tinha sido identificada e a Gartner estima agora que, ainda durante este ano, mais de 141 milhões de utilizadores recorram a este sistema.
Embora os mercados emergentes estejam a evoluir de forma mais lenta do que era esperado, os pagamentos móveis devem atingir os 86,1 mil milhões de dólares em 2011, numa subida de 75,9 por cento face aos valores atingidos em 2010, diz a consultora.
"Nos países em desenvolvimento, apesar das condições favoráveis para os pagamentos móveis, o crescimento não é ainda tão forte como era esperado. Muitos fornecedores de serviços têm ainda de adaptar estratégias aos requisitos locais e modelos de sucesso como o Quénia e as Filipinas dificilmente serão transpostos para outros locais", admite Sandy Shen, directora de pesquisa na Gartner.
A elevada penetração de telemóveis nos países emergentes e a fraca rede bancária não são condição de sucesso a menos que os fornecedores de serviços adaptem as suas estratégias aos requisitos locais, explica a mesma analista.
A tecnologia NFC, que algumas empresas estão a dinamizar nestes mercados, ainda não está madura e a Gartner estima que só deverá ter uma adopção massificada no espaço de quatro anos. "A maior dificuldade será convencer os utilizadores a mudar o seu comportamento, pagando com telemóveis em vez de usar dinheiro ou cartões", justifica Sandy She.
Para já os SMS e serviços de dados não estruturados vão manter-se como as tecnologias de pagamento móveis dominantes, até por causa das limitações dos equipamentos disponíveis nos países emergentes, normalmente situados na gama baixa da oferta dos fabricantes.
Mesmo assim há boas perspectivas para as transacções móveis e a transferência de dinheiro e compra de aplicações vão manter-se como as "killer aplications" em mercados desenvolvidos. Estes dois serviços já foram responsáveis por 54% e 32% de todas as transacções em 2011 na Europa Ocidental, Médio Oriente e África.
In:tek.sapo.pt
Embora os mercados emergentes estejam a evoluir de forma mais lenta do que era esperado, os pagamentos móveis devem atingir os 86,1 mil milhões de dólares em 2011, numa subida de 75,9 por cento face aos valores atingidos em 2010, diz a consultora.
"Nos países em desenvolvimento, apesar das condições favoráveis para os pagamentos móveis, o crescimento não é ainda tão forte como era esperado. Muitos fornecedores de serviços têm ainda de adaptar estratégias aos requisitos locais e modelos de sucesso como o Quénia e as Filipinas dificilmente serão transpostos para outros locais", admite Sandy Shen, directora de pesquisa na Gartner.
A elevada penetração de telemóveis nos países emergentes e a fraca rede bancária não são condição de sucesso a menos que os fornecedores de serviços adaptem as suas estratégias aos requisitos locais, explica a mesma analista.
A tecnologia NFC, que algumas empresas estão a dinamizar nestes mercados, ainda não está madura e a Gartner estima que só deverá ter uma adopção massificada no espaço de quatro anos. "A maior dificuldade será convencer os utilizadores a mudar o seu comportamento, pagando com telemóveis em vez de usar dinheiro ou cartões", justifica Sandy She.
Para já os SMS e serviços de dados não estruturados vão manter-se como as tecnologias de pagamento móveis dominantes, até por causa das limitações dos equipamentos disponíveis nos países emergentes, normalmente situados na gama baixa da oferta dos fabricantes.
Mesmo assim há boas perspectivas para as transacções móveis e a transferência de dinheiro e compra de aplicações vão manter-se como as "killer aplications" em mercados desenvolvidos. Estes dois serviços já foram responsáveis por 54% e 32% de todas as transacções em 2011 na Europa Ocidental, Médio Oriente e África.
In:tek.sapo.pt