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Descida das taxas de juro constitui renegociação "encapotada", considera a CGTP

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GF Ouro
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O secretário-geral da CGTP considerou que a descida das taxas de juro implícitas à dívida pública constitui uma renegociação "encapotada" do plano de ajuda, e destacou o emprego, crescimento e distribuição de riqueza como chave para resolver os problemas nacionais.

"Trata-se inquestionavelmente de uma forma encapotada da renegociação da dívida" pública de Portugal, disse hoje à agência Lusa o secretário-geral da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), Carvalho da Silva.

Os dirigentes da Zona Euro anunciaram na quinta-feira em Bruxelas um segundo plano de resgate da Grécia, no valor de 158 mil milhões de euros. Por outro lado, Portugal e Irlanda passam a beneficiar de um alargamento dos prazos e taxas de juro menores para os seus programas de apoio financeiro.

O dirigente sindical considerou ser "um prosseguir de caminhos sem futuro", e no que diz respeito a Portugal as "três grandes questões a colocar como objectivos continuam sem estar colocadas".

Carvalho da Silva elencou que se deve "centrar tudo na defesa e criação de emprego, no reacerto das políticas financeiras acertadas para o sector produtivo, servindo o crescimento económico e o desenvolvimento", além da "necessidade imperiosa de uma outra distribuição e utilização da riqueza".

As decisões da União Europeia "vêm sempre com atraso", e como "podem seguir os caminhos tortuosos por onde andam, que não têm futuro, e que levarão a União ao descalabro", reforçou Carvalho da Silva.



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