A reestruturação da dívida grega deve ser feita apenas a título excepcional, disse o membro da Comissão Executiva do Banco Central Europeu Lorenzo Bini Smaghi, numa entrevista ao jornal alemão "Welt am Sonntag", que será publicada no domingo.
O Banco Central Europeu (BCE) sempre afirmou que a participação dos credores privados (bancos, seguros e fundos de investimento) no plano de resgate à Grécia levaria inevitavelmente a maiores riscos sobre os contribuintes europeus, disse ele, acrescentando que uma decisão deste tipo deve ser sempre "um caso isolado".
De acordo com Smaghi, o recente debate sobre a reestruturação da dívida soberana grega levou a um aumento perigoso de contaminação na área do euro e enfraqueceu a união monetária. "Por esta razão, teríamos preferido que este debate não ocorresse", afirmou.
O membro da Comissão Executiva do BCE disse ainda que, na Grécia, as medidas de austeridade sejam seguidas de reformas. A Grécia dirige-se para o primeiro incumprimento de pagamentos na história da União Monetária.
O italiano Lorenzo Bini Smaghi vai deixar o seu cargo na Comissão Executiva do BCE em Novembro, abrindo caminho à sucessão de um francês.
O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, admitiu oferecer a Bini Smaghi a presidência do Banco Central de Itália, que fica livre com a ida de Mario Draghi para Frankfurt, para presidir ao BCE.
In:JN
O Banco Central Europeu (BCE) sempre afirmou que a participação dos credores privados (bancos, seguros e fundos de investimento) no plano de resgate à Grécia levaria inevitavelmente a maiores riscos sobre os contribuintes europeus, disse ele, acrescentando que uma decisão deste tipo deve ser sempre "um caso isolado".
De acordo com Smaghi, o recente debate sobre a reestruturação da dívida soberana grega levou a um aumento perigoso de contaminação na área do euro e enfraqueceu a união monetária. "Por esta razão, teríamos preferido que este debate não ocorresse", afirmou.
O membro da Comissão Executiva do BCE disse ainda que, na Grécia, as medidas de austeridade sejam seguidas de reformas. A Grécia dirige-se para o primeiro incumprimento de pagamentos na história da União Monetária.
O italiano Lorenzo Bini Smaghi vai deixar o seu cargo na Comissão Executiva do BCE em Novembro, abrindo caminho à sucessão de um francês.
O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, admitiu oferecer a Bini Smaghi a presidência do Banco Central de Itália, que fica livre com a ida de Mario Draghi para Frankfurt, para presidir ao BCE.
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