O autor do massacre na Noruega usou balas expansivas ou "dum-dum", de ponta oca, que quando explodem no interior do corpo humano têm o efeito de milhares de agulhas e alfinetes. Durão Barroso é um dos políticos visados no manifesto que divulgou na Internet .
Em entrevista à edição online do diário norugeguês "VG", o cirurgião-chefe do hospital Ringerike, em Oslo, Colin Poole, que tratou de 16 feridos no tiroteio na ilha de Utoya, local onde Anders Breivik matou sexta-feira 86 pessoas (a maioria jovens que participavam numa universidade de Verão do partido), afirmou que o agressor empregou as denominadas balas expansivas ou "dum-dum", munições que quando explodem no interior do corpo humano provocam feridas internas "absolutamente terríveis" e cujo efeito é semelhante ao de milhares de agulhas e alfinetes.
As balas dum-dum, proibidas nas guerras desde 1899, são usadas em casos muito concretos, como na caça grossa ou em operações antiterroristas - tanto para abater suicidas como para disparar sobre sequestradores dentro de um avião sem danificar a fuselagem.
Anders Breivik, autor confesso do massacre de 93 pessoas - sete no atentado bombista na sede do Governo e 86 na ilha -, vai ser apresentado, esta segunda-feira, a um tribunal. De acordo com a legislação norueguesa, o juiz pode decidir a prisão preventiva, por um máximo de quatro semanas, que pode ser renovada numa nova audiência no final desse período.
O pai de Anders Breivik confessou a "comoção" de saber o filho, que não vê há 20 anos, como único suspeito do duplo atentado. "Reconheceu os factos, mas não reconhece responsabilidade criminal pelos mesmos", disse o comissário Sponheim, da Polícia de Oslo. "Durante os interrogatórios, disse que agiu sozinho. Isso está a ser investigado".
No domingo, a Polícia colocou em marcha na capital uma acção antiterrorista, sem êxito. Seis pessoas, suspeitas de fornecer explosivos a Breivik, foram detidas e mais tarde libertadas por não se ter provado qualquer relação com o duplo atentado.
In:JN
Em entrevista à edição online do diário norugeguês "VG", o cirurgião-chefe do hospital Ringerike, em Oslo, Colin Poole, que tratou de 16 feridos no tiroteio na ilha de Utoya, local onde Anders Breivik matou sexta-feira 86 pessoas (a maioria jovens que participavam numa universidade de Verão do partido), afirmou que o agressor empregou as denominadas balas expansivas ou "dum-dum", munições que quando explodem no interior do corpo humano provocam feridas internas "absolutamente terríveis" e cujo efeito é semelhante ao de milhares de agulhas e alfinetes.
As balas dum-dum, proibidas nas guerras desde 1899, são usadas em casos muito concretos, como na caça grossa ou em operações antiterroristas - tanto para abater suicidas como para disparar sobre sequestradores dentro de um avião sem danificar a fuselagem.
Anders Breivik, autor confesso do massacre de 93 pessoas - sete no atentado bombista na sede do Governo e 86 na ilha -, vai ser apresentado, esta segunda-feira, a um tribunal. De acordo com a legislação norueguesa, o juiz pode decidir a prisão preventiva, por um máximo de quatro semanas, que pode ser renovada numa nova audiência no final desse período.
O pai de Anders Breivik confessou a "comoção" de saber o filho, que não vê há 20 anos, como único suspeito do duplo atentado. "Reconheceu os factos, mas não reconhece responsabilidade criminal pelos mesmos", disse o comissário Sponheim, da Polícia de Oslo. "Durante os interrogatórios, disse que agiu sozinho. Isso está a ser investigado".
No domingo, a Polícia colocou em marcha na capital uma acção antiterrorista, sem êxito. Seis pessoas, suspeitas de fornecer explosivos a Breivik, foram detidas e mais tarde libertadas por não se ter provado qualquer relação com o duplo atentado.
In:JN