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Associações de Pesquisa OVNI em Portugal

mjtc

GF Platina
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Em Portugal, a adopção do termo disco voador por parte da imprensa e da população em geral, para descrever fenómenos aéreos não identificados que começaram a ser relatados no meio do século passado, teve origem na expressão "flying saucer", criada pela media norte-americana após a observação do piloto Kenneth Arnold, em Junho de 1947. À medida que surgiam mais relatos na imprensa portuguesa, descrevendo manifestações aéreas inusitadas e com formas e características variadas, o uso do acrónimo OVNI, de objecto voador não identificado tornou-se necessário. Hoje em dia, o termo OVNI é o mais utilizado pela população do país para descrever o fenómeno ufológico, estando, no entanto, muito associado à hipótese extraterrestre. Existe contudo, outra denominação que começa a ganhar alguma notoriedade no país, a sigla FANI (Fenómeno Aéreo Não Identificado), cuja utilidade reside na constatação de que uma grande percentagem das observações não corresponde exactamente aquilo que poderia ser designado como um objecto. Apesar de ter sido comum na imprensa portuguesa, durante a época da ditadura, notícias sobre a observação de discos voadores, não houve organização de grupos civis de investigação. Há no entanto, algumas personalidades interessadas que divulgaram o tema, das quais podemos destacar o jornalista Hugo Rocha, autor dos primeiros livros portugueses sobre ovnis, e também Sánchez Bueno, com várias obras sobre o assunto. Bueno compilou tal número de notícias sobre ovnis que mais tarde, já nos anos 70, fundou o Centro de Estudos Cosmológicos e Parapsicológicos (CECOP), em Lisboa. Contudo, o cenário alterou-se completamente depois da Revolução dos Cravos, em Abril de 1974, e do regresso da democracia, crescendo o interesse por novas ideias e assuntos tabus, entre os quais estavam os ovnis. Apesar de ter sido formado em 1973, ainda no período pré-democrático, o Centro de Estudos Astronómicos e de Fenómenos Insólitos (CEAFI) é uma das mais importantes associações da história ovnilógica portuguesa. A entidade cresceu, em conjunto com outros grupos, na segunda metade dos anos 70, verdadeira época de ouro da Ovnilogia Portuguesa, quando existia não só maior número de grupos de investigação como publicações sobre a temática. Na década de 80, o interesse pela Ovnilogia tornou-se mais moderado. Depois da explosão na década anterior, mantiveram-se activos grupos como o CEAFI, que naquela década sofreu reestruturação e passou a ser designado por Comissão Nacional de Investigação do Fenómeno OVNI (CNIFO). Permaneceu na presidência Joaquim Fernandes, figura de referência na história da Ovnilogia Portuguesa [Fernandes é correspondente internacional da Revista UFO]. No início da década de 90 surgiu a Associação Portuguesa de Pesquisa de OVNI (APPO), liderada por Vítor Moreira, que deu importante contribuição à investigação ovnilogias naquele período. Na virada do século, com a desactivação dessas duas associações, a investigação dos ovnis em Portugal foi quase nula, ressalvando-se, porém, os esforços de investigadores independentes, como José Garrido e Paulo Cosmelli. Actualmente, pode-se observar um redespertar da Ovnilogia no país, em parte através da nova geração de pesquisadores. É nesse contexto que surge a Sociedade Portuguesa de Ovnilogia (SPO), fundada em Fevereiro de 2005, que desde então se tem dedicado à investigação científica da fenomenologia ovnilógica.
 
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mjtc

GF Platina
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Associação de Pesquisa Ovni (APO)

A APO foi fundada por Luis Aparicio de 50 anos, Pedro Salgado de 34, e Nuno Silveira de 21, que em comum tinham o seu interesse pela ovnilogia. Luis Aparicio iniciou-se na investigação deste tema em 1979, no Centro de Estudos Cosmologicos e Parapsicologicos (Cecop), e em 1995 ingressou na Associação Portuguesa de Pesquisa Ovni (APPO), da qual Nuno Silveira, com apenas 10 anos de idade, também fazia parte. "Ambas as associações fizeram algum trabalho de campo", explica Nuno Silveira, "iam de terra em terra, por Portugal fora, perguntando às pessoas se tinham visto ovnis", e visitavam locais com "historial", como por exemplo Mértola, onde segundo Luis Aparicio existem muitos casos de avistamentos. Pedro Salgado juntou-se a Luis e a Nuno em 1999, durante um coloquio sobre ovnilogia em Cascais, e dois anos depois decidiram criar a APO, uma vez que as outras associações já estavam extintas. Além das palestras, a APO dedica-se à investigação. Fazem visitas a locais especificos em Portugal, onde ocorrem certos fenomenos; acompanham pessoas que dizem ter sido abduzidas e fazem vigilias em pontos estrategicos, à espera de ver passar um ovni ou outro fenómeno. Esta investigação requer o uso de instrumentos especificos, raros em Portugal. "Já existem detectores de ovnis", diz o presidente da APO, mas "faz-nos falta, por exemplo, um contador Geiser, que detecta radiações alfa, beta, gama e neutrões. É um aparelho essencial para quem investiga a ovnilogia, visto que muitas vezes os ovnis deixam manchas queimadas e radioactivas, e este aparelho permite detectar se a zona ainda está radioactiva ou não", Também importantes são as "camaras com "chips", de CCD, que se colocam viradas para o ar, à sombra, para captar imagens, que depois são observadas fotograma a fotograma. Muito úteis para detectar varetas voadoras", refere o mesmo responsável. Contudo, o processo não é facil. "Acho que temos evoluido enquanto associação, mas é dificil irmos a correr para investigar sempre que acontece qualquer coisa, uma vez que tanto eu como o Luis trabalhamos e o Nuno estuda", explica Pedro Salgado. Conscientes do cepticismo da sociedade em relação a este tema, Nuno Silveira e Pedro Salgado dizem que investigar, procurar e apresentar provas é a unica forma de mostrar aos cépticos que existem coisas que são explicaveis e que devem se estudadas.
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mjtc

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Sociedade Portuguesa de Ovnilogia (SPO)

A decisão de se fundar uma associação de investigação do fenómeno ovni, dedicada a um estudo sério e objectivo de raiz científica, nasceu de uma reunião que teve lugar no dia 9 de Fevereiro de 2005 em Lisboa. Nessa reunião estiveram presentes alguns dos futuros membros fundadores do que viria a ser a SPO (Sociedade Portuguesa de Ovnilogia), nomeadamente Carlos Teixeira, Filipe Gomes, João Pedro Neto, Nuno Montez da Silveira, Pedro Salgado, Ricardo Mendes e Ruben Vicente. Mais tarde juntaram-se João Guerreiro e Lurdes Guerreiro. Após a primeira reunião, seguiram-se reuniões semanais, onde a SPO começou a ganhar forma. Nestas primeiras reuniões foram discutidos os princípios básicos pelos quais a sociedade se iria reger, decidiram-se metodologias de investigação e planearam-se projectos. Os projectos transformaram-se em iniciativas reais e com elas os primeiros resultados. Em pouco mais de cinco meses, a SPO participou em dois programas de rádio, dois programas de televisão e saiu em dois artigos de revista, sendo que mais participações estão já agendadas. Realizou ainda a “Festa do Contacto” para angariar fundos e organizou uma vigília na Serra da Arrábida e uma expedição à Serra da Gardunha. Actualmente a SPO está prestes a oficializar a criação de um núcleo no Porto e encontra-se empenhada na investigação aprofundada e divulgação dos casos inéditos que têm chegado. Casos que serão apresentados na recém-criada página da Internet. No dia 1 de Maio de 2005 foram aprovados os Estatutos que regerão a Sociedade Portuguesa de Ovnilogia e eleitos os membros dos órgãos sociais que irão coordenar os esforços da associação no esclarecimento de um dos mistérios mais interessantes que desafiam o Homem. A Sociedade Portuguesa de Ovnilogia é uma sociedade sem fins lucrativos que nasceu em 2005 em Lisboa, com os seguintes objectivos:
- Recolher evidências do fenómeno ovni em território português;
- Aplicar o método científico, colocar e testar hipóteses que ajudem a revelar a natureza destes fenómenos;
- Promover uma abordagem séria, objectiva e factual da fenomenologia ovni;
- Divulgar o resultado das suas investigações;
- Promover o diálogo intra e internacional relacionado com a temática;
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silvios

GF Bronze
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boas, tentei encontrar o site APOVNI e não encontro ... Pode nos dizer a nova morada do site ?
Obrigado.
 

mjtc

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Amigo silvios, o site do forum APO evaporou-se misteriosamente, restando apenas o site. Por esse motivo enviei um email a Luis Aparicio, responsável pelo site APO, para tentar saber alguma coisa sobre o caso.

Aqui está o endereço da APO.

Associação de Pesquisa Ovni - APO
Morada: Rua Dr. Joaquim Manso, 198 B
2765-535 Areias - Estoril
Telefone: 214 675 774
 

mjtc

GF Platina
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Para irem as palestras da APO podem sair na estação de metro de São Sebastião. As palestras ficam no Hotel Príncipe perto da saída de metro de São Sebastião, não muito longe do Centro Comercial El Corte Inglês, mais precisamente na Avenida Duque de Ávila, 201 - Lisboa.
 

mjtc

GF Platina
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Informo a todos os interessados, que o Forum da Associação Pesquisa Ovni (APO), encontra-se disponivel.:espi28:
 
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