As 'yields' dos títulos de dívida portuguesa descem em todas as frentes.
Portugal é o único país do grupo dos periféricos que está a conseguir sacudir a pressão dos mercados, depois de os líderes da zona euro terem oferecido, na passada quinta-feira, um novo pacote de empréstimos de 109 mil milhões de euros à Grécia e decidido flexibilizar o fundo europeu de estabilização financeira (FEEF), melhorando as actuais condições de empréstimo e intervindo no mercado secundário com recompra de dívida a preço de saldo.
Sinal disso, é a descida dos juros das Obrigações do Tesouro (OT) português em todas as frentes, pelo quinto dia consecutivo. A 'yield' das OT a dois anos recua para 15,347%, ao mesmo tempo que os juros dos títulos a três e cinco anos descem para 16,376% e 15,1782%, respectivamente. A taxa exigida pelos investidores para transaccionar títulos de dívida soberana portuguesa a dez anos desce para 10,951%,
O alívio do nervosismo dos investidores em relação a Portugal é também visível na evolução do preço dos CDS sobre OT a 5 anos, que funcionam como uma espécie de seguro que os investidores pagam para se protegerem de um cenário de incumprimento por parte de um Estado ou empresa. O custo dos CDS sobre dívida nacional recua para 908 pontos base, a segunda descida mais expressiva em todo o mundo, depois da Grécia, segundo o monitor da Bloomberg que acompanha este indicador de 59 países. Ou seja, um seguro contra a bancarrota de Portugal está hoje a custar 908 mil euros anuais por cada 10 milhões de euros aplicados em dívida portuguesa.
Já os juros da Grécia, Irlanda, Espanha e Itália estão hoje a subir na generalidade dos prazos. Isto depois de a Moody's ter colocado hoje a Grécia à beira do incumprimento. A agência de notação financeira cortou o ‘rating' grego em três níveis, para ‘Ca', uma classificação acima de ‘incumprimento', argumentando que o novo pacote da União Europeia para Atenas implica "perdas económicas substanciais" para os credores privados.
In:Economico
Portugal é o único país do grupo dos periféricos que está a conseguir sacudir a pressão dos mercados, depois de os líderes da zona euro terem oferecido, na passada quinta-feira, um novo pacote de empréstimos de 109 mil milhões de euros à Grécia e decidido flexibilizar o fundo europeu de estabilização financeira (FEEF), melhorando as actuais condições de empréstimo e intervindo no mercado secundário com recompra de dívida a preço de saldo.
Sinal disso, é a descida dos juros das Obrigações do Tesouro (OT) português em todas as frentes, pelo quinto dia consecutivo. A 'yield' das OT a dois anos recua para 15,347%, ao mesmo tempo que os juros dos títulos a três e cinco anos descem para 16,376% e 15,1782%, respectivamente. A taxa exigida pelos investidores para transaccionar títulos de dívida soberana portuguesa a dez anos desce para 10,951%,
O alívio do nervosismo dos investidores em relação a Portugal é também visível na evolução do preço dos CDS sobre OT a 5 anos, que funcionam como uma espécie de seguro que os investidores pagam para se protegerem de um cenário de incumprimento por parte de um Estado ou empresa. O custo dos CDS sobre dívida nacional recua para 908 pontos base, a segunda descida mais expressiva em todo o mundo, depois da Grécia, segundo o monitor da Bloomberg que acompanha este indicador de 59 países. Ou seja, um seguro contra a bancarrota de Portugal está hoje a custar 908 mil euros anuais por cada 10 milhões de euros aplicados em dívida portuguesa.
Já os juros da Grécia, Irlanda, Espanha e Itália estão hoje a subir na generalidade dos prazos. Isto depois de a Moody's ter colocado hoje a Grécia à beira do incumprimento. A agência de notação financeira cortou o ‘rating' grego em três níveis, para ‘Ca', uma classificação acima de ‘incumprimento', argumentando que o novo pacote da União Europeia para Atenas implica "perdas económicas substanciais" para os credores privados.
In:Economico