O governo sírio aprovou um projecto de lei que autoriza o multipartidarismo para "permitir a alternância de poder" na Síria, onde se têm realizado nos últimos meses manifestações contra o regime duramente reprimidas.
As autoridades sírias, que prometeram no final de Abril uma série de reformas abrangendo as leis eleitorais e as relativas à imprensa, aprovaram um projecto que enquadra a criação de novos partidos, anunciou a agência oficial Sana no domingo à noite.
O multipartidarismo tem sido uma das principais reivindicações da oposição na Síria, onde o partido Baas está no poder desde 1963. O partido do antigo presidente Hafez al-Assad, pai do actual chefe de Estado, Bachar al-Assad, é, de acordo com a Constituição, "o dirigente do Estado e da sociedade".
Segundo a Sana, a nova lei permite a existência de outras formações políticas desde que respeitem a Declaração Universal dos Direitos Humanos e não assentem em bases religiosas ou tribais nem tenham origem em organizações ou partidos não sírios.
As diversas reformas anunciadas pelas autoridades sírias, incluindo o levantamento do estado de emergência, a 21 de Abril, não têm acalmado os manifestantes que desfilam regularmente desde 15 de Março, exigindo a queda do regime.
Os desfiles de protesto contra o regime prosseguiram no domingo à noite, em particular em Damasco, onde os militares fizeram várias detenções em diferentes bairros da capital.
In:JN
As autoridades sírias, que prometeram no final de Abril uma série de reformas abrangendo as leis eleitorais e as relativas à imprensa, aprovaram um projecto que enquadra a criação de novos partidos, anunciou a agência oficial Sana no domingo à noite.
O multipartidarismo tem sido uma das principais reivindicações da oposição na Síria, onde o partido Baas está no poder desde 1963. O partido do antigo presidente Hafez al-Assad, pai do actual chefe de Estado, Bachar al-Assad, é, de acordo com a Constituição, "o dirigente do Estado e da sociedade".
Segundo a Sana, a nova lei permite a existência de outras formações políticas desde que respeitem a Declaração Universal dos Direitos Humanos e não assentem em bases religiosas ou tribais nem tenham origem em organizações ou partidos não sírios.
As diversas reformas anunciadas pelas autoridades sírias, incluindo o levantamento do estado de emergência, a 21 de Abril, não têm acalmado os manifestantes que desfilam regularmente desde 15 de Março, exigindo a queda do regime.
Os desfiles de protesto contra o regime prosseguiram no domingo à noite, em particular em Damasco, onde os militares fizeram várias detenções em diferentes bairros da capital.
In:JN