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Juros de Portugal sobem em quase todas as frentes

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GF Ouro
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A incerteza voltou aos mercados, depois dos leilões de Espanha e Itália.

Os investidores estão hoje a castigar as Obrigações do Tesouro (OT) de Portugal no mercado secundário, depois das tréguas dos últimos dias, na sequência da aprovação do novo pacote de ajuda à Grécia e da flexibilização do fundo europeu de estabilização financeira, na semana passada. A taxa exigida pelos mercados para transaccionar títulos de dívida soberana portuguesa a dez anos sobe para 11,165%. No mesmo sentido, o juros das OT a cinco anos, que avança para 15,463%. Apenas as ‘yields' a dois e 30 anos seguem em queda, para 15,310% e 9,053%, respectivamente.

Isto depois de o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, ter afirmado ontem que Portugal só vai sair da recessão no início de 2013, sublinhando que até esse ano a riqueza do País terá recuado para níveis de 2014.

Olhando para os juros da Irlanda, a tendência é também de subida. O juro da OT a dez anos cresce até aos 12,985%, ao mesmo tempo que as taxas a dois e cinco anos sobem até aos 16,131% e 13,334%, respectivamente.

O agravamento dos juros de Portugal e da Irlanda surge depois de Espanha e Itália terem pago, esta manhã, os juros mais altos desde 2008 para convencer os investidores a absorverem dívida de curto prazo. Os resultados das emissões levantaram dúvidas sobre a eficácia do segundo resgate grego, no valor de 109 mil milhões de euros, para travar o contágio da crise de dívida.

Já os títulos de dívida de Itália, da Espanha descem, nesta altura, na generalidade dos prazos, a aliviar das subidas registadas após os leilões. Os juros gregos seguem sem tendência definida.

 



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