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Grupo do Daily Mirror vai rever procedimentos editoriais

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O grupo proprietário do tablóide Daily Mirror confirmou hoje ter iniciado uma revisão dos procedimentos editoriais na sequência das alegações de que também teria usado escutas telefónicas ilegais para obter informação para publicar.

«Perante os eventos recentes, pensámos que era um momento certo para olhar para os nossos controlos e procedimentos», justificou o porta-voz do Trinity Mirror à agência AP, frisando que se trata simplesmente de boa gestão empresarial.

O inquérito, dirigido por directores editoriais, legais e financeiros, vai focar-se na forma como os editores têm conhecimento sobre a origem dos artigos e como e em que circunstâncias pagam às suas fontes.

O nome do Daily Mirror foi incluído nos últimos dias no escândalo das escutas telefónicas que envolve o recém-encerrado News of the World, do magnata dos media Rupert Murdoch, ao ser noticiado pela comunicação social de que terá usado a mesma prática do rival.

As alegações foram baseadas em declarações festas anonimamente por um antigo jornalista do Sunday Mirror, edição dominical do diário, à BBC, e por James Hipwell, outro ex-jornalista do título, ao Independent.

Outros antigos cinco profissionais do People, um semanário dominical do mesmo grupo, revelaram ao New York Times que as escutas eram comuns desde o fim dos anos 1990 até ao início dos anos 2000.

O grupo começou por reagir, vincando que os jornalistas respeitam o código deontológico britânico, e o antigo editor do Daily Mirror Piers Morgan desmentiu o envolvimento em escutas, apesar de anteriormente ter admitido que a prática era geral entre os tablóides.

Mas um relatório do Comissário da Informação, que investigou como a imprensa obtinha a sua informação, concluiu que o Daily Mirror e o People eram dos que mais usavam detectives privados.

A decisão do Trinity Mirror acontece quando o valor das acções do grupo continuam a cair cerca de um por cento depois de terem desvalorizado 9,8 por cento na segunda feira.

Lusa/SOL
 
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