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O Bloco de Esquerda (BE) considerou esta segunda-feira insuficiente a decisão da União Europeia de reduzir a taxa de juro do empréstimo a Portugal e defendeu a anulação dos cortes salariais aplicados pelo anterior e pelo actual governos.
O Bloco de Esquerda (BE) considerou esta segunda-feira insuficiente a decisão da União Europeia de reduzir a taxa de juro do empréstimo a Portugal e defendeu a anulação dos cortes salariais aplicados pelo anterior e pelo actual governos.
Numa conferência de imprensa sobre as conclusões da reunião da Comissão Política do BE, o dirigente bloquista Jorge Costa afirmou que «é necessária uma renegociação da dívida em termos muito mais ambiciosos» e que sem «uma intervenção forte contra as políticas de austeridade» a economia portuguesa não sairá do «ciclo de recessão» em que se encontra.
«Responder à bancarrota é segurar o salário, segurar o poder de compra das famílias, segurar os mínimos sociais dos reformados», sustentou Jorge Costa, que falava na sede do BE, em Lisboa.
Quanto à renegociação da dívida portuguesa, de acordo com a Comissão Política do BE «é ainda necessária uma nova redução do juro, visto ser incomportável a uma economia em depressão pagar juros de 3,5 por cento».
No que respeita à política salarial, segundo o BE devem ser repostos os cortes salariais feitos pelo anterior executivo do PS e a diminuição salarial resultante da sobretaxa extraordinária proposta pelo actual Governo deve ser travada.
«É necessário reverter as medidas que foram tomadas, tanto pelo Governo do PS, como agora pelo Governo do PSD e do CDS-PP. A consequência que elas têm é o agravamento da espiral recessiva», considerou Jorge Costa.
Segundo o dirigente do BE, «com austeridade não se vai conseguir responder à recessão», mas o actual Governo «aprofunda esse erro» e a União Europeia também «persiste nesse erro», como mostram as «medidas muito curtas, muito tardias» tomadas na cimeira europeia da semana passada.
Lusa/SOL
O Bloco de Esquerda (BE) considerou esta segunda-feira insuficiente a decisão da União Europeia de reduzir a taxa de juro do empréstimo a Portugal e defendeu a anulação dos cortes salariais aplicados pelo anterior e pelo actual governos.
Numa conferência de imprensa sobre as conclusões da reunião da Comissão Política do BE, o dirigente bloquista Jorge Costa afirmou que «é necessária uma renegociação da dívida em termos muito mais ambiciosos» e que sem «uma intervenção forte contra as políticas de austeridade» a economia portuguesa não sairá do «ciclo de recessão» em que se encontra.
«Responder à bancarrota é segurar o salário, segurar o poder de compra das famílias, segurar os mínimos sociais dos reformados», sustentou Jorge Costa, que falava na sede do BE, em Lisboa.
Quanto à renegociação da dívida portuguesa, de acordo com a Comissão Política do BE «é ainda necessária uma nova redução do juro, visto ser incomportável a uma economia em depressão pagar juros de 3,5 por cento».
No que respeita à política salarial, segundo o BE devem ser repostos os cortes salariais feitos pelo anterior executivo do PS e a diminuição salarial resultante da sobretaxa extraordinária proposta pelo actual Governo deve ser travada.
«É necessário reverter as medidas que foram tomadas, tanto pelo Governo do PS, como agora pelo Governo do PSD e do CDS-PP. A consequência que elas têm é o agravamento da espiral recessiva», considerou Jorge Costa.
Segundo o dirigente do BE, «com austeridade não se vai conseguir responder à recessão», mas o actual Governo «aprofunda esse erro» e a União Europeia também «persiste nesse erro», como mostram as «medidas muito curtas, muito tardias» tomadas na cimeira europeia da semana passada.
Lusa/SOL