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Jerónimo Martins bate recorde antes de prestar contas

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A bolsa portuguesa oscila entre ganhos e perdas, com as acções da Jerónimo Martins em destaque.

O principal índice português, o PSI 20, sobe, nesta altura, 0,11% para 7.032,51 pontos, com apenas seis títulos em terreno positivo, numa sessão marcada por alguma volatilidade. Já o resto da Europa segue sem tendência definida, com os investidores atentos às negociações sobre o aumento do tecto da dívida dos Estados Unidos. Isto depois de o Presidente norte-americano, Barack Obama, ter alertado ontem para o risco de uma "crise económica profunda" caso democratas e repúblicas não cheguem a acordo até dia 2 de Agosto.

"A volatilidade dos mercados está relacionada com o que se passa nos Estados Unidos. Se, eventualmente eles entrarem em ‘default' isto vai penalizar os mercados globais, com um impacto que é, nesta altura, ainda difícil de avaliar", explicou João de Deus, trader da Dif Briker, à Reuters.

A impedir ganhos nas praças europeias estão ainda um leilão italiano. É que para vender dívida a seis anos, o Estado italiano teve de pagar o juro mais elevado desde 2008. O mesmo aconteceu hoje num leilão espanhol de curto prazo. Os resultados das emissões levantaram dúvidas sobre a eficácia do novo plano de resgate para travar o contágio da crise de dívida. É neste cenário, que os juros de Portugal sobem hoje na generalidade dos prazos.

No plano empresarial, a Jerónimo Martins é o título que mais impulsiona a bolsa, ao subir 3,77% para 14,83 euros, um máximo histórico, um dia antes de mostrar as contas do segundo trimestre. E a retalhista deve dar boas notícias aos investidores, a avaliar pelas projecções dos analistas sondados pela Reuters, que antecipam um lucro de 81,6 milhões de euros, mais 37% face ao mesmo período de 2010, graças à unidade polaca.

O BCP também contribui para os ganhos em Lisboa, com uma valorização de 1,25%, depois de ter anunciado, esta manhã, antes da abertura da bolsa, que o seu banco na polónia conquistou um lucro de 54,7 milhões de euros no primeiro semestre, mais 57% em relação ao período homólogo do ano passado.

Nas restantes financeiras, o Banif sobe 0,59%, enquanto o BES cede 0,95% e o BPI perde 1,79%. O banco liderado por Fernando Ulrich informou hoje o mercado que o lucro atingiu 79,1 milhões de euros no primeiro semestre, menos 20,4% face ao mesmo período de 2010, ligeiramente abaixo do esperado.

O presidente executivo do BPI afirmou hoje, durante a conferência de imprensa de apresentação dos resultados semestrais, que até ao final de 2011 haverá 260 funcionários do banco a reformar-se antecipadamente, uma medida que permitirá uma poupança de 12 milhões de euros anuais a partir de 2012. O custo deste programa de pré-reformas foi de cerca de 40 milhões de euros, valor que já foi incorporado nas contas do primeiro semestre do ano.

Na energia, a EDP recua 0,49% e a Galp perde 0,25%. Já a Renováveis sobe 1,48%. Os analistas estimam que o lucro da empresa dirigida por Ana Maria Fernandes terá aumentado 41% para 60,3 milhões de euros no primeiro semestre. A eólica apresenta amanhã os resultados semestrais.

A impedir uma subida mais acentuada da bolsa está a Portugal Telecom (-2,1%). A operadora anunciou ontem que fechou o primeiro semestre a facturar 1,74 mil milhões de euros, menos 5,3% face a 2010. Em entrevista à Reuters, o CEO da PT, Zeinal Bava, garantiu que a empresa vai manter o plano de fazer crescer entre 3 e 5% o dividendo até 2014.

No dia em que entra em vigor o Decreto-lei aprovado ontem em Diário da República - que extingue os direitos especiais do Estado na PT, EDP e Galp -, a telecom reúne os accionistas com o mesmo objectivo. A assembleia geral extraordinária, marcada para as 15h, em Lisboa, visa alterar os estatutos da operadora, com o objectivo de eliminar os direitos especiais das 500 acções de categoria A.

 

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In:Economico
 
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