Incêndio no centro histórico de Amarante destruiu casas e lojas
O incêndio urbano que destruiu quatro casas e seis lojas comerciais do centro histórico de Amarante não provocou feridos, disse o comandante dos bombeiros.
Segundo Jorge Rocha, as chamas começaram cerca da meia-noite no primeiro andar de um edifício da rua Cândido dos Reis, onde no passado funcionou a sede do Amarante Futebol Clube, «propagando-se rapidamente» às casas contíguas e às lojas do rés-do-chão.
Das casas destruídas pelas chamas, apenas uma era habitada, mas os moradores estavam ausentes quando deflagrou o incêndio.
Durante cerca de duas horas, cerca de 70 bombeiros, apoiados por 19 viaturas, de várias corporações da região, combateram as chamas para tentar evitar que o fogo alastrasse a mais edifícios do núcleo histórico de Amarante, incluindo a igreja de S. Pedro, a poucas dezenas de metros, e uma agência bancária.
O comandante dos bombeiros admitiu que chegou a temer-se que o fogo evoluísse para mais habitações, as quais, por terem muita madeira, poderiam ser rapidamente consumidas pelo incêndio.
Uma família que residia num edifício próximo abandonou rapidamente a habitação, mas os bombeiros conseguiram evitar que o fogo afectasse a casa.
As chamas, que na sua fase mais intensa, podiam ser vistas a algumas centenas de metros, provocaram a derrocada de algumas paredes e outras estruturas nas traseiras dos edifícios.
As fachadas voltadas para o arruamento principal resistiram, mas os serviços técnicos da Câmara de Amarante só com luz do dia terão condições de avaliar a segurança da estrutura.
«A parte mais antiga corre sério risco de derrocada», afirmou à Lusa o comandante dos bombeiros.
Hélder Ferreira, vereador da protecção civil, disse à Lusa que a rua, uma das principais da cidade, vai possibilitar às primeiras horas da manhã a circulação condicionada de viaturas, adiantando que a zona do incêndio vai ser delimitada por razões de segurança.
Lusa/SOL